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A fundação “Mater Filius” oferece a mães em dificuldades o “Doce amor de Maria”

Cidade do México – México (Quinta-feira, 08-05-2014, Gaudium Press) Miriam Tejeda -mexicana, Mestre em psicologia e ampla experiência aconselhando adolescentes e casais- sempre acreditou em Deus, mas só voltou a pensar no sacramento da confissão quando se viu afetada por uma enfermidade neurológica que ameaçava sua vida. Após uma cirurgia, sua condição se manteve crítica por vários meses. Entretanto, foi nesta situação de dor que ela narra que teve uma experiência de ordem mística, chamando-a a cumprir um mandato de Nossa Senhora que lhe encarregava de uma missão. Antes de sair do hospital já havia sido escrito o Manual de “Mater Filius”, já havia nascido a Mater Filius.mater.jpg

Mater Filius é uma associação sem fins lucrativos que acolhe mulheres grávidas em dificuldades. Tem casas na capital mexicana e agora uma filial no Nebraska (EUA).

“Nós somos algo diferente a um mero refúgio, aqui estão os sacramentos e o ‘doce amor de Maria’ que leva a cura dessas meninas”, diz Julie Mainelli, que junto a seu marido dirigem Mater Filius no Nebraska.

Às vezes as futuras mães que ingressam na Mater Filius (Mãe e Filho) vem de situações de abuso ou de casos de uso de drogas. Esta é uma das razões pelas quais não lhes é permitido deixar a casa nos primeiros 40 dias, para separá-las de seus antigos problemas.

Na casa tudo transcorre segundo um estilo “familiar”. As mulheres compartilham os trabalhos de cozinha, limpeza e outros trabalhos domésticos. Tem horários para higiene, estudo, visitas à capela e reuniões semanais com a “dola”, uma voluntária treinada para ajudar essas mulheres na execução dos seus objetivos, animá-las e avaliá-las.

Cada casa tem também uma “ima”, que é a palavra arameia com a qual Jesus chamou a sua Mãe. A “Ima” deve ser mãe também. Em uma das casas a ima é uma mãe que desenvolveu sua gravidez em Mater Filius, uma “graduada” de Mater Filius.

As mulheres deixam a casa de Mater Filius quando a criança já tem 8 meses, mas são convidadas a ir uma vez por mês a um café da manhã para “ex-alunas”, e ali são presenteadas com uma cesta cheia de alimentos. Além disso, a Mater Filius lhes oferece cuidado diário às crianças que ainda não entraram na escola, e uma rede de apoio até que a criança tenha alcançado os 10 anos.

“Sem forçar de nenhuma maneira as mulheres, a Fé se torna uma fonte de fortaleza, de maneira que elas não se tornem presas das situações em que antes se encontravam”, diz o Padre Matthew Gutowski, capelão dos diretores de Mater Filius no Nebraska.

“[Mater Filius] se dirige às raízes mais profundas do porquê elas se encontram nessa situação, assim, elas podem ser transformadas”, diz Julie Mainelli. Segundo a fundadora, Miriam Tejeda, as futuras mães vão cumprindo certas etapas, em um processo de aproximação à Deus. São muitas as que acodem à confissão pela primeira vez em muitos anos, começam a assistir a Missa com regularidade, e começam a ler obras de valia.

A sustentação da obra se realiza mais que com grandes doações, com pequenas oferendas, em dinheiro e em espécie. Um doutor oferece uma enfermeira por meio dia à semana. Outros oferecem pagar a conta do telefone, outros um mês de renda, ou um ano de fraldas. E assim a obra vai caminhando, com o “doce amor de Maria”. (GPE/EPC)

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