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Clero da arquidiocese de Pelotas reflete sobre fortalecimento da vocação e missão

Pelotas – Rio Grande do Sul (Segunda-Feira, 31/03/2014, Gaudium Press) De 24 a 27 de março, o clero da arquidiocese de Pelotas, no Estado do Rio Grande do Sul, esteve reunido para o seu retiro anual. O encerramento do encontro se deu com a missa de envio, presidida pelo arcebispo metropolitano dom Jacinto Bergmann, e concelebrada pelo assessor do retiro e bispo da diocese de Palmas-Francisco Beltrão, dom José Antônio Peruzzo, pelo bispo emérito dom Jaime Chemello e padres da região.

Durante a homilia, dom Jacinto pediu a todos que se mantenham firmes, sem desviar-se da missão a qual são chamados. Além disso, o prelado exortou a todos para que possam estar sempre alicerçados na Palavra de Deus. Já o assessor do encontro, dom José, em entrevista à assessoria de comunicação da diocese de Pelotas, afirmou que o retiro teve uma temática eminentemente bíblica, observando alguns dos grandes personagens que experimentaram momentos nobres e pobres em sua vocação e missão.

Segundo ele, nos quatros dias de retiro foi aprofundada e debatida a questão da vocação, a consciência de terem sido chamados por Deus, e os fundamentos em que se solidifica, tanto a vocação como a missão. Para o assessor, a sociedade atual vive um tempo em que tudo é avaliado sob critérios de produtividade de eficiência e de competitividade, mas o sacerdócio, ministério, vocação e missão, fundamentam-se na intimidade com Deus que qualifica o coração e a pessoa do presbítero para se tornar linguagem da presença e da ternura de Deus pelo seu povo.

“Enriquecer-se de Deus para ser humanamente e espiritualmente rico em favor daqueles aos quais foi enviado”, acrescentou o bispo.

Ainda de acordo com dom José, foram estudados durante o retiro alguns grandes profetas, como Jeremias e Paulo, que enfrentaram momentos difíceis em sua missão; a relação de Jesus com os discípulos, eles que eram tão humanos como foram os padres de ontem e de hoje. “Quantos de nós muitas vezes têm responsabilidades maiores que as próprias forças pessoais? Onde aurir forças, vigor, criatividade? Estudamos todos esses pontos através da leitura, da reflexão, do silêncio, da oração e da convivência”, salientou.

Por fim, o prelado enfatizou que os padres precisam salvar a leitura orante da Palavra de Deus, pois se a salvarem, ela salvará o seu ministério. Conforme ele, não é o sucesso na pastoral, não é a liderança ou o carisma em meio a comunidade, não é o prestígio, não é a realização material, tudo isso só tem sua relevância a medida em que não perdermos o fundamental, a intimidade com o Senhor Jesus; então sua Palavra acabará por configurar todo o nosso ser, nossas intenções, nosso agir.

“Nós nos deixamos influenciar por aqueles a quem amamos, se amamos o Senhor Jesus a quem seguimos, será ele a grande influência das nossas inspirações e decisões”, concluiu. (FB)

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