A melhor forma de celebrar o dia de São Patrício é participando da Missa, afirmam Bispos irlandeses

Dublin – Irlanda (Terça-feira, 18-03-2014, Gaudium Press) A festa de São Patrício, Padroeiro da Irlanda, é uma das maiores celebrações do país, e foi gradualmente se espalhando pelo mundo graças aos emigrantes irlandeses em muitas nações. Enquanto se celebrou de forma colorida a tradicional festa (empregando roupas verdes e símbolos nacionais de diversos tipos), os Bispos da Irlanda recordaram o caráter sagrado da festividade e aconselharam sobre a forma de celebrá-la: “Como o dia de São Patrício é um dia santo de preceito para os católicos na Irlanda, a melhor maneira de homenageá-lo é participando da Eucaristia”.

“Oramos através da intercessão de nosso patrono nacional, São Patrício, pela Fé e pelo bem-estar do povo da Irlanda”, afirmaram os prelados em um comunicado publicado na festa do Santo, 17 de março. “São Patrício foi chamado para servir e levar a palavra de Deus à um povo distante de sua terra natal”. O Santo nasceu na Escócia por volta do ano 387, e chegou à ilha da Irlanda após ter sido vendido como escravo, durante o seu cativeiro, se converteu ao Cristianismo. Apenas seis anos depois, ele pôde fugir e voltar para sua terra natal, onde se tornou um sacerdote. Uma vez assumida esta vocação, dedicou sua vida à Evangelização da Irlanda, até então dominada pela influência dos druidas.

A festa de São Patrício, inclusive quando se celebra de forma não religiosa, conserva os sinais de uma forte tradição católica. Figuras que hoje identificam a cultura irlandesa no mundo correspondem à tradição sobre a vida do Santo. O trevo, hoje símbolo nacional, foi usado pelo Santo Bispo para explicar a Santíssima Trindade, três pessoas e um único Deus verdadeiro. As tradições culturais irlandesas dão conta de inúmeros milagres atribuídos a São Patrício e histórias de seus confrontos doutrinais com os druidas.

Os Bispos também comentaram a situação atual à luz da Solenidade. “Em 2014 nós celebramos nossa festa do Santo nacional em meio a uma crise econômica que resultou em sofrimento doméstico através da Irlanda para muitos indivíduos e famílias por causa da pressão do desemprego e da emigração”, afirmaram os prelados. “Como as penalidades de São Patrício, ele mesmo emigrante, foram enfrentadas também por muitos irlandeses que lutaram para viver e integrar-se em novas culturas, motivamos todos os fiéis a rezar pelos migrantes no país e no exterior”, concluíram, “já que muitos enfrentam desafios decorrentes do deslocamento e da pobreza”. (GPE/EPC)