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A fraternidade tem necessidade de ser descoberta, experimentada e testemunhada, afirma Arcebispo colombiano

Medellín – Colômbia (Sexta-feira, 21-02-2014, Gaudium Press) “Devemos continuar interiorizando e aplicando a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz, pois o tema da fraternidade que nos foi proposto ainda é uma questão pendente”, é o convite que faz Dom Ricardo Tobón Restrepo, Arcebispo de Medellín (Colômbia), em seu mais recente editorial publicado no Semanário Arquidiocesano. Ali, o prelado colombiano faz referência às motivações da fraternidade.

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Recordando que um dos maiores males do nosso tempo é viver isolados uns dos outros, o prelado ressaltou ser necessário que a fraternidade seja “descoberta, amada, experimentada e testemunhada”.

“Não se aprende da noite para o dia a confiança e a compreensão de uns com os outros, o espírito de respeito e bondade aos demais que devem estar presentes em nossas mentes e em nossos corações, os laços profundos que devem nos unir mais além das relações efêmeras que são enfraquecidas ou danificadas quando as vantagens egoístas que as motivam acabam”, continuou Dom Tobón.

Neste sentido, o Arcebispo de Medellín enumera várias áreas nas quais, segundo ele, “são encontradas razões válidas para comprometermos a ser irmãos”.

Lembre-se que a fraternidade é necessária “para acabar com as guerras e os confrontos armados”, posto que não se deixará de atentar contra os demais enquanto não se vejam como irmãos os que compartilham um caminho comum.

Dom Ricardo Tobón Restrepo disse também que a fraternidade se faz igualmente necessária para humanizar a economia: “As crises financeiras e econômicas não são fruto do azar; por trás está o desejo de lucro e a competição egoísta que, longe de uma boa administração, exclui ou se aproveita dos outros”. Sem a fraternidade “nunca se ganha a luta contra a pobreza”, afirmou.

O Arcebispo concluiu explicando que “não descobriremos que o outro é nosso irmão se não reconhecermos a paternidade de Deus”, e que sem essa essencial convicção “não se encontram líderes que queiram incentivar processos só por espírito de serviço”, e não se darão “verdadeiras razões para a esperança”. (GPE/EPC)

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