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E agora, José?

Belém – Pará (Sexta-feira, 27-12-2013, Gaudium Press) O que acontece depois do Natal? Para responder a esta pergunta, o Arcebispo de Belém do Pará, Dom Alberto Taveira Corrêa, em seu mais recente artigo, intitulado “E agora, José”, nos convida a refletir um pouco mais sobre o que acontece após a vinda do Nosso Senhor Jesus Cristo em nosso meio.dom_alberto_taveira_correa.jpg

Apesar do título do texto ser uma expressão usada em um dos poemas escritos por Carlos Drummond de Andrade, Dom Taveira afirma que “a pergunta” pode ser feita ao José de Nazaré ou a tantos “Josés”, presentes dentro de nós e em torno a nós, pois, “depois do Natal e das festas que correm, o que fazer da vida e como aproveitar as muitas lições do ano que termina?”

“E agora? O que fazer do ano que está para começar?”, indaga novamente o prelado.

O primeiro passo, de acordo com o Arcebispo, é reconhecer que o tempo e as capacidades foram dadas de presente, pois “Deus não precisa fazer previsões, mas oferece um momento depois do outro, com calma, até para permitir-nos curtir cada dia sua riqueza e possibilidades para a nossa felicidade”.

“O ano há de ser preenchido com escuta e fidelidade à Palavra de Deus e discernimento dos sinais que ele envia, sabedoria para colher as lições de cada acontecimento. Cada fato alegre ou triste é carregado de sentido e de apelos de Deus”, destaca.

Para Dom Taveira, o José que se encontra dentro de nós há de escolher, para ser feliz, a missão de guardião ou guardiã. “Faz bem e realiza a existência de uma pessoa quando esta assume responsabilidades, olhando ao redor, para descobrir o bem a ser feito”.

O guardião, continua o Arcebispo, toma iniciativa para praticar o bem, iniciando em si mesmo a mudança do mundo, sem deixar qualquer pessoa ou situação sem a marca de sua presença.

“São José guardou a Sagrada Família. Uma bela proposta para o ano novo, olhando para seus exemplos e contando com sua intercessão, é trabalhar por valores que alguns consideram tradicionais no sentido negativo”.

O prelado acredita que é necessário redescobrir na família os valores da fidelidade, da fecundidade e da intimidade, “tudo fecundado por uma vida de oração e comunhão com a Igreja”.

“Com São José aprendamos a ‘viver com sinceridade as amizades, que são um guardar-se mutuamente na intimidade, no respeito e no bem’. No ano que vai começar, cultivar o trato de pessoa por pessoa, aprofundar as amizades verdadeiras, alegrar-se com elas. Mais do que as listas existentes em nossos aparelhos, que constituem comunidades virtuais, trazer estes nomes para a realidade concreta, visitar, ajudar, ouvir, manifestar ternura e misericórdia”, conclui Dom Taveira. (LMI)

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