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Deixemos que nosso coração se comova com Deus

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 26-12-2013, Gaudium Press) Mais de 100 mil pessoas acompanharam a mensagem “Urbi et Orbi” do Papa Francisco, que discursou do balcão central da Basílica Vaticana, nesta quarta-feira de Natal, dia 25 de dezembro.

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Ao desejar um Feliz Natal a todos, o Santo Padre lembrou que nesta data, nós somos chamados a dar glória a Deus, pois Ele é bom, fiel e misericordioso conosco. O Papa ainda espera que “todos possam sentir que Deus está perto”, estando em sua presença, amando-o e adorando-o.

Segundo o Pontífice, “a verdadeira paz não é um equilíbrio entre forças contrárias” ou “uma bela ‘fachada’, por trás da qual há contrastes e divisões. A paz é um compromisso de todos os dias, que se realiza a partir do dom de Deus, da graça que Ele nos deu em Jesus Cristo”.

Citando os recentes conflitos na Síria, o Papa solicitou aos fiéis que continuem a rezar ao Senhor, pedindo para que Ele “poupe novos sofrimentos ao amado povo sírio, e as partes em conflito ponham fim a toda violência e assegurem o acesso à ajuda humanitária”.

O Pontífice ainda relembrou a situação precária da República Centro-Africana, “onde muitas pessoas estão sem casa, sem água e sem comida, sem o mínimo para viver”.

“Que nunca mais aconteçam tragédias como aquelas a que assistimos este ano, com numerosos mortos em Lampedusa”, disse.

“Tocai o coração de todos os que estão envolvidos no tráfico de seres humanos, para que se deem conta da gravidade deste crime contra a humanidade”, continuou o Papa.

Além disso, o Pontífice atentou-se às questões ambientais e as consequências dos nossos maus comportamentos e pediu a proteção pelas vítimas das catástrofes naturais, mais precisamente o povo filipino, gravemente atingido pelo recente tufão Haiyan.

“Deixemos que o nosso coração se comova, se incendeie com a ternura de Deus, que é grande no amor. Deus é paz. Peçamos-Lhe que nos ajude a construí-la cada dia na nossa vida, nas nossas famílias, nas nossas cidades e nações, no mundo inteiro. Deixemo-nos comover pela bondade de Deus”, concluiu. (LMI)

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