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Arcebispo de Belém (PA) escreve artigo sobre o significado do Natal

Belém – Pará (Sexta-feira, 20-12-2013, Gaudium Press) “O que fazer dos muitos presentes recebidos nos natais passados e no natal que se aproxima?”, pois é, essas e outras perguntas, o Arcebispo de Belém do Pará, Dom Alberto Taveira Corrêa, responde aos leitores do seu mais recente artigo.dom_alberto.jpg

Segundo Dom Taveira, “há pessoas que logo encontram destinação adequada ao que é realmente útil, ou, melhor ainda, sabem partilhar o que se lhes torna supérfluo”, porém, os gestos de amizade, a troca de atenções e a generosidade dos dias de fim de ano sobressaem nesta época.

Para o prelado, a humanidade recebeu um presente, “o maior de todos, quando o Verbo de Deus se fez carne no ventre da Virgem Maria”, pois “não se trata de um acontecimento de somenos importância, mas ‘do acontecimento’ que mudou a história do mundo, diante do qual mudaram-se as datas e os corações das pessoas”.

“E os cristãos, chamados a cuidar do grande legado da Fé, têm a responsabilidade de anunciar a todos a grande notícia, que é alegria para todo o povo e todas as gerações”, explicou.

O presente de Deus à humanidade, continua o Arcebispo, “é sinal da condescendência para com cada pessoa e com todas as situações vividas”, uma “lição de carinho pensado desde a eternidade no plano de Deus, com o qual fomos feitos por amor, no amor e para o amor”.

“Sua presença veio mostrar que a vida humana vale muito, tanto que tem o preço do amor infinito de Deus. Em tempos como o nosso, em que a vida é vilipendiada, desprezada e jogada no lixo das cidades e da história, o Menino do Presépio é testemunha de que a humanidade só encontrará sua estrada de realização e felicidade quando a sementinha de vida for acolhida com amor, tratada com carinho e custodiada da fecundação até seu ocaso natural”.

Dom Taveira acredita que ainda continuam verdadeiros, entre as pessoas, “os sentimentos mais autênticos nascidos do Presépio”, pois “sempre será bom e bonito espalhar presentes, ir ao encontro dos mais pobres, experimentar a partilha dos bens e sorrir e saudar os outros com afeto”.

“É tempo de preparar-se, despojando-nos de preconceitos, purificando o coração, jogando fora o que existe de mais velho em nós, o egoísmo, para revestir-nos dos mesmos sentimentos, que foram os de Jesus Cristo, Filho de Deus, nascido em Belém, morto e ressuscitado, presente na história, vivo para sempre. A Ele sejam dadas a honra e a glória, hoje e em todos os séculos, pela eternidade”, concluiu. (LMI)

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