“Unidos a Ele, partilhamos um só caminho, um único destino”, disse o Papa, na conclusão do Ano da Fé
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 25-11-2013, Gaudium Press) O Ano da Fé terminou neste último domingo, 24, com a Missa de encerramento celebrada às 10h30 (horário local) pelo Papa Francisco, para os mais de 60 mil fiéis presentes na Praça São Pedro.
Além disso, mais de 1,2 mil patriarcas e arcebispos das Igrejas católicas de rito e tradição oriental estiveram presentes na celebração, bem com cardeais, bispos e sacerdotes.
Antes da Missa, a pedido do Papa, foi realizada uma coleta de doações para a população das Filipinas, recentemente atingida pelo tufão Haiyan.
Iniciando sua homilia, o Santo Padre recordou aos presentes que, em meio a celebração da solenidade de Cristo Rei do Universo, “com a iniciativa do Ano da Fé, Bento XVI nos ofereceu a oportunidade de redescobrirmos a beleza do caminho de Fé que teve início no dia do nosso Batismo e nos tornou filhos de Deus e irmãos na Igreja”.
Ao manifestar reconhecimento pelos representantes das Igrejas Orientais Católicas, por confessarem sempre o nome do Nosso Senhor Jesus Cristo com fidelidade, o Papa, ao comentar a segunda leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses, ressaltou que “Jesus é o centro da criação”.
“Assim sendo, a atitude que se requer do crente é reconhecer e aceitar na vida a centralidade de Jesus Cristo, nos pensamentos, nas palavras e nas obras. Quando se perde este centro, substituindo-o por outra coisa qualquer, disso só derivam danos para o meio ambiente que nos rodeia e para o próprio homem”, expressou.
Na primeira Leitura, por sua vez, o Pontífice mostrou que, além de ser o centro da criação, Cristo é também o centro do povo de Deus. “Nele, nós somos um só. Unidos a Ele, partilhamos um só caminho, um único destino”, pois Cristo é o centro da história da humanidade e de cada homem.
“A Ele podemos referir as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias de que estão tecidas em nossa vida. Quando Jesus está no centro, até os momentos mais sombrios da nossa existência se iluminam, pois Ele nos dá a esperança”, comentou.
Segundo o Papa Francisco, São Lucas narra que, enquanto todos os outros menosprezavam Jesus, um homem que errou na vida, mas que estava arrependido, se agarrou a Ele e lhe suplicou que se lembrasse dele. Então, Jesus pronunciou ao homem apenas a palavra do perdão, não a da condenação.
Quando o homem encontrou a coragem de pedir o perdão, contou o Santo Padre, o Senhor não deixou seu pedido sem resposta.
“A promessa de Jesus ao bom ladrão nos dá uma grande esperança. Ela diz que a graça de Deus é sempre mais abundante de quanto pedira a oração. Peçamos ao Senhor que Se lembre de nós, certos de que, pela sua misericórdia, poderemos partilhar a sua glória no Paraíso”.
Concluindo seu encontro com os fiéis, o Papa fez uma saudação especial a todos os que trabalharam na realização do Ano da Fé.
“Uma saudação e um agradecimento de coração a Dom Rino Fisichella (responsável pela coordenação de todo o programa de eventos do Ano da Fé), que conduziu este caminho. Agradeço-lhe muito, e também a seus colaboradores”. (LMI)





Deixe seu comentário