Gaudium news > Os mártires continuam a inspirar a vida da Igreja na Coreia do Sul

Os mártires continuam a inspirar a vida da Igreja na Coreia do Sul

Seul – Coreia do Sul (Sexta-feira, 27-09-2013, Gaudium Press) A Igreja na Coreia do Sul, celebrou no último dia 20 de setembro, a festa de Santo André Kim Taegon e seus companheiros mártires, comemoração de grande significado espiritual para o país. Em 1984, 103 mártires foram canonizados pelo Beato João Paulo II. Eles fazem parte dos mais de 10 mil coreanos que perderam suas vidas na intensa perseguição no século XIX. “Oramos para que o seu testemunho dê lugar a uma contínua caminhada para o bem, de forma que a Igreja contemporânea possa seguir o seu exemplo”, expressou o Bispo de Daejeon, Dom Lazzaro You Heung-sik, em sua homilia.

santo_andre_kim_taegon.jpg
Santo André Kim Taegon.

Dos mártires elevados aos altares, apenas dez nasceram fora da Coreia (três Bispos e sete sacerdotes) e entre os milhares de fiéis martirizados encontravam-se muitos catequistas, já que o país foi evangelizado principalmente por leigos. A cruenta repressão da dinastia Joseon forjou uma Igreja de grande força na Fé, segundo explicou Dom You Heung-sik. “Essa ferocidade impulsionou o nosso povo a responder de forma mais vigorosa”, ensinou. “Temos enfrentado guerras e ditaduras à luz desta graça extraordinária. Devemos ser dignos dela.”

Esta vitalidade se expressa no crescimento progressivo da Igreja na Coreia do Sul, o que equivale a 10 por cento da população. Segundo explicou Stephen Kim, sacerdote da Arquidiocese de Seul, a memória dos mártires sobre os quais se alicerçou a Igreja é uma inspiração para os fiéis. A memória litúrgica celebrada “é sempre uma grande festa para os católicos coreanos. Estamos muito orgulhosos do seu testemunho de Fé”, comentou. “O particular nascimento da Igreja da Coreia, fundada pelos leigos, nos faz estar ainda mais conectados à memória de nossos mártires.”

A primeira Evangelização da Coreia, em 1784, se produziu quando Yi Seung-hun, um leigo que foi batizado na China, voltou para sua pátria com vários textos religiosos e começou a batizar seus concidadãos. A primeira comunidade católica sobreviveu sem sacerdotes até a chegada dos primeiros missionários franceses em 1836. (GPE/EPC)

Com informações da Ásia News.

Deixe seu comentário

Notícias Relacionadas