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“Ser discípulo não é seguir uma doutrina, mas sim, encontrar-se com Jesus” afirma Arcebispo de Santa Fé

Santa Fé de la Vera Cruz – Argentina (Segunda-feira, 09-09-2013, Gaudium Press) “Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo.” (Lc 14, 26-27)jose_maria_arancedo.jpg

Refletindo o Evangelho de São Lucas deste último domingo, 08, o Monsenhor José Maria Arancedo, Arcebispo de Santa Fé de la Vera Cruz, cidade localizada na Argentina, recordou que Jesus nos propõe a segui-lo como seus discípulos, “não seguindo uma doutrina, mas sim, indo ao encontro com Ele.”

“Só podemos compreender isto se partirmos do ponto em que Jesus Cristo não é só apenas um homem, sendo que Ele manifesta-se em Deus. Somente Deus pode pedir algo semelhante. Esta consciência nasce de uma leitura de Fé e da história da salvação, que nos mostra este caminho de Deus para que o homem cumprisse em seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo”, disse.

O prelado destacou ainda que “o tema do encontro com Jesus Cristo ocupa um lugar central em Aparecida. Esta é a verdadeira chave para entender seu significado profundo. O chamado para seguir a Jesus não apresenta uma novidade”.

“Jesus convida você para encontrá-Lo, porque é a fonte da vida, e só Ele tem palavras de vida eterna”, ressaltou.

Monsenhor José Maria Arancedo também argumentou que “o discípulo compreende que para ter um relacionamento íntimo com Jesus, é preciso compartilhar a sua vida com Ele, que é a vida de Deus, levando seu estilo de vida e sua própria missão no mundo”, sendo que “o discípulo é, necessariamente, um missionário.”

“Jesus quer que seus discípulos sejam ligados a Ele como um amigo e irmão. Ele quer participar de sua própria vida, que é a vida de seu Pai, nos membros da família. Para compreender isso, é preciso fazer um diálogo com Ele e pegar a estrada até chegar a maturidade de um discípulo missionário”.

“Isso significa que devemos nos deixar ser atraídos por Ele, sem ter medo de deixá-lo ser o nosso centro. A perfeição cristã é capaz de dizer como São Paulo: ‘eu já não vivo, mas Cristo vive em mim’. Ser cristão, portanto, é não seguir uma doutrina, mas parte de uma vida”, concluiu. (LMI)

Com informações AICA

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