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Diocese de Santa Catarina promove peregrinação de Fé ao Santuário da Beata Albertina

Tubarão – Santa Catarina (Quinta-Feira, 05/09/2013, Gaudium Press) A Diocese de Tubarão, no Estado de Santa Catarina, promoverá entre os dias 14 e 15 de setembro a 11ª Peregrinação da Fé ao Santuário da Beata Albertina. Serão duas caminhadas: uma de dois dias e outra com apenas sete quilômetros.beata_albertina_berkenbrock.jpg

A peregrinação de dois dias sairá pela manhã do sábado, dia 14, de Capivari de Baixo, e chegará no domingo no Santuário da Beata Albertina. Chegando lá, haverá a Missa dos peregrinos, às 10h, seguida de almoço de confraternização. À tarde, às 14h, será dada a Benção da saúde. Logo após, às 15h, terá início a Missa das famílias.

Para quem não deseja ou não pode participar de uma peregrinação de dois dias, os organizadores do evento programaram um roteiro alternativo de 7 quilômetros saindo de São Martinho, no domingo, às 7h30min, até o santuário.

Beata Albertina Berkenbrock

Albertina nasceu no dia 11 de abril de 1919, em São Luís, município de Imaruí, em Santa Catarina. Seus pais e familiares souberam educar a menina na Fé, transmitiram-lhe muito cedo as principais verdades da Igreja. Ela aprendeu logo as orações, era perseverante em fazê-las e muito recolhida ao rezar. Confessava-se com freqüência, ia regularmente à Missa e comungava com fervor.

Albertina foi também muito devota de Nossa Senhora, venerava-a com carinho, tanto na capela da comunidade como em casa. Junto com os familiares recitava o terço e recomendava a Maria sua alma e sua salvação eterna. Tinha especial devoção a São Luís, titular da capela e modelo de pureza. A formação cristã despertou em Albertina a inclinação à bondade, às práticas religiosas e à vivência das virtudes cristãs, na medida em que uma menina de sua idade as entendia e podia vivê-las.

Às vezes, porém, alguns meninos punham à prova sua mansidão, modéstia, timidez e repugnância por certas faltas. Albertina então se calava. Nunca se revoltou, nunca se vingou, mesmo quando lhe batiam. Era pessoa cândida, simples, sem fingimentos, vestia-se com simplicidade e modéstia. Sua caridade era grande. Gostava de acompanhar as meninas mais pobres, de jogar com elas e com elas dividir o pão que trazia de casa para comer no intervalo das aulas.

Todas essas atitudes cristãs mostram que Albertina, apesar de sua pouca idade, era pessoa impregnada de Evangelho. Não é de estranhar, portanto, que tenha tido forças para comportar-se com fortaleza cristã no momento de sua morte a fim de defender sua pureza e virgindade.

Albertina foi assassinada aos 12 anos de idade no dia 15 de junho de 1931 por Maneco Palhoça, um empregado de seu pai. O homem dá a ela uma pista falsa sobre o paradeiro de um boi que havia fugido para encaminhá-la ao lugar onde poderia satisfazer seus desejos sexuais sem chamar atenção. Começa então a tentativa do assassino de se apossar de Albertina, mas ela não se deixa subjugar. Houve uma longa e terrível luta entre eles, até que o homem corta o pescoço de Albertina com um canivete e a degola.

A Beatificação de Albertina ocorreu em Solene Celebração Eucarística no dia 20 de outubro de 2007, em frente à Catedral Diocesana de Tubarão. Presidiu a Cerimônia o Cardeal Saraiva – prefeito para a causa dos Santos. (FB)

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