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Novo Parlamento Europeu é mais central e conservador, diz “Osservatore Romano”

Estrasburgo (Terça, 09-06-2009, Gaudium Press) No último fim de semana, os eleitores dos 27 países que fazem parte da União Europeia foram às urnas para eleger os novos deputa dos do Parlamento Europeu, cuja sede se divide entre Estrasburgo e Bruxelas. No pleito, venceram principalmente partidos centrais, de direita, conservadores, e nacionalistas, muitos hostis à integração europeia e à imigração ilegal.

Segundo os analistas políticos do periódico vaticano “Osservatore Romano”, os votos foram inevitavelmente condicionados pela grave crise econômica mundial.

A presença nas eleições, de voto facultativo, foi de 43,09%, mais baixa que no último pleito, de 2004. Nas primeiras votações, ainda em 1979, era de 61,99%. Para o “Osservatore Romano”, o “partido” da abstenção saiu como verdadeiro vencedor das eleições nos 27 países da UE. A abstenção foi muito alta, com uma afluência às urnas próxima do 40,62%.”

Na França, Espanha, Alemanha e Itália venceram os principais grupos políticos, sendo que os maiores derrotados na EU são os socialistas e os de centro-esquerda.

A distribuição das cadeiras no parlamento após as eleições ficou assim: 263 do Partido Popular Europeu (Democratas-cristãos) e dos Democratas Europeus, 161 do Grupo Socialista no Parlamento Europeu, 80 do Grupo da Aliança dos Democratas e dos Liberais para a Europa, 52 para o Partido Verde/Aliança Livre Europeia, 35 do Partido “União para a Europa das Nações”, 33 do Partido Confederal da Esquerda Europeia/Esquerda Verde Nórdica e 19 para o Partido Independência/Democracia.

O Europarlamento é eleito para um mandado de cinco anos e é a única instituição da União Europeia escolhida por voto direto. Os Eurodeputados representam 492 milhões de pessoas.

 

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