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A vocação religiosa na festa da Assunção

Novo Hamburgo – Rio Grande do Sul (Sexta-Feira, 16/08/2013, Gaudium Press) “A vocação religiosa na festa da Assunção” é o tema do artigo de Dom Zeno Hastenteufel, Bispo da Diocese de Novo Hamburgo, no Estado do Rio Grande do Sul. No texto, o prelado recorda que no terceiro domingo do mês de agosto é sempre o dia em que a Igreja reflete sobre a vocação religiosa. Para ele, trata-se da vocação muito especial das Irmãs que se consagraram a Deus e dos irmãos e dos padres das diferentes Congregações Religiosas.

Dom Zeno menciona também que, no Brasil, neste próximo domingo, 18, celebramos a liturgia da Assunção de Maria e então já temos um modelo de vida e de consagração religiosa. De acordo com ele, Maria viveu o seu ideal de consagração, entregando-se totalmente aos planos de Deus, colaborando diretamente na obra de nossa Salvação e vivendo sempre em uma grande intimidade com Deus.

“Assim os religiosos e as religiosas sentem dentro de si uma especial vocação de serviço e de consagração a Deus. São pessoas muito especiais que, ainda em sua juventude, já descobrem Jesus Cristo, como alguém muito concreto, ao qual se consagram e servem na pessoa dos irmãos, que podem ser alunos, podem ser enfermos, pobres, pessoas com cuidados especiais, segundo o carisma da Congregação a que pertencem”, destaca.

De qualquer forma, acrescenta o bispo, o decisivo é a Fé em Jesus Cristo que se torna um “tu” bem concreto, na relação diária da oração. Ele afirma que somente uma Fé muito clara, em Cristo vivo e ressuscitado, que nos acompanha em toda parte, é capaz de sustentar uma vocação religiosa que se assume para toda a vida, através dos três votos.

“No mundo em que nós vivemos os votos, de pobreza, de castidade e de obediência, precisam ser assumidos com coragem e com uma fé muito esclarecida, que possa dar suporte a uma decisão, assumida para toda a vida. Os religiosos e as religiosas são um testemunho vivo de uma Fé vivida no amor.”

O prelado também explica que a liturgia da festa da Assunção de Maria começa com o solene translado da arca da aliança para o recinto da nova tenda que Davi tinha mandado construir. Segundo ele, é uma alusão ao grande translado em que Maria foi elevada ao céu, pois ela só poderia estar junto de seu filho amado, Jesus Cristo, sendo para nós e especialmente para os religiosos um verdadeiro sinal no céu. Dom Zeno completa que Maria já está em seu lugar, em que ela merece estar, porque ela assumiu a missão de ser a Mãe de nosso Salvador.

Por fim, o Bispo fala que no Evangelho é Jesus que chama de muito felizes os seus seguidores: “Muito mais felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática” (Lc 11,28). Ele analisa que no mundo em que nós vivemos só mesmo em ambientes de muita Fé ainda se compreende a vida religiosa ou se estimula um filho ou uma filha a responder concretamente a um chamado do Senhor, para uma vocação religiosa. “Por isso, é essencial criarmos sempre mais estes ambientes de Fé e de vida Cristã”, conclui. (FB).

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