“O papa é iluminado pelo Espírito Santo para conduzir a Igreja pelos caminhos da luz e da verdade”, afirma o bispo de Santa Cruz do Sul

Santa Cruz do Sul (Sexta-Feira, 28/06/2013, Gaudium Press) Por meio de um artigo, dom Canísio Klaus, bispo da diocese de Santa Cruz do Sul, no Estado do Rio Grande do Sul, lembrou que neste final de semana, junto com a solenidade dos apóstolos Pedro e Paulo, a Igreja comemora o Dia do Papa. Segundo ele, é o dia para recordar os feitos dos dois maiores pilares da Igreja primitiva que foram São Pedro e São Paulo.

“Pedro, o primeiro a proclamar a fé fundou a Igreja primitiva sobre a herança de Israel. Paulo, mestre e doutor das nações, anunciou-lhes o Evangelho da Salvação. Por diferentes meios, os dois congregaram a única família de Cristo e, unidos pela coroa do martírio, recebem hoje, por toda a terra, igual veneração” (Prefácio da Missa).

De acordo com o prelado, antes mesmo da morte e ressurreição de Jesus Cristo, Pedro se tornou referência para os outros apóstolos e seguidores do filho de José e Maria. Dom Canísio afirma que ao professar que Jesus é o “Messias, o Filho do Deus vivo”, ele foi consagrado como a pedra sobre a qual iria se edificar a Igreja.

“Depois da ascensão de Jesus ao céu, aprofundou a sua influência sobre o grupo dos cristãos, chegando a ser o primeiro bispo de Roma. E ao ser martirizado, a referência de unidade do cristianismo ocidental continuou a ser o bispo de Roma, na pessoa de Lino e dos que o sucederam até a chegada de Dom Mário Bergoglio, o atual Papa Francisco”, completa.

Um aspecto destacado pelo bispo é que o papa não pode ser adorado e nem precisa ser venerado, mas precisa sim ser respeitado e escutado em suas alocuções e em seus ensinamentos. Conforme dom Canísio, como os demais seres humanos, ele também tem suas fraquezas e seus pecados, porém acreditamos que ele é iluminado pelo Espírito Santo para conduzir a Igreja pelos caminhos da luz e da verdade, para que “o poder do inferno nunca consiga vencê-la”.

Dom Canísio ainda fez questão de salientar que o papa Francisco possivelmente não é o maior teólogo da atualidade, nem foi o mais indicado candidato a papa pelos analistas no conclave que o elegeu no dia 13 de março. Mas, para o prelado, ele tem o perfil perfeito de pontífice que o mundo está precisando. “Um Papa sensível aos problemas das pessoas e comprometido com a construção de uma sociedade justa e solidária. Um Papa que assume abertamente a defesa da vida desde a concepção até a morte natural, mesmo que isto lhe custe perseguições.”

Por fim, o bispo avalia que com palavras simples, diante da sua iminente chegada ao Brasil por causa da Jornada Mundial da Juventude, aproveitou a homilia do Domingo de Ramos para alertar os jovens a dizerem ao mundo que “é bom seguir Jesus; é bom andar com Jesus; é boa a mensagem de Jesus; é bom sair de nós mesmos para levar Jesus às periferias do mundo e da existência”.

“Oremos pelo nosso papa Francisco e permaneçamos unidos a Ele. Assim teremos a garantia de sermos uma Igreja unida e em sintonia com o ensinamento dos Apóstolos Pedro e Paulo”, conclui dom Canísio. (FB)