Missionários Católicos ajudam leprosos a retomar a vida social
Monróvia, Libéria (Segunda-feira, 24-06-2013, Gaudium Press) – Muitas pessoas pensam que a hanseníase é coisa do passado, como na época em que foi escrita a Bíblia. No entanto, essa doença continua a ser um problema sério nos dias de hoje. Augusta Galbusera, missionária italiana da Consolata, convive de perto com essa dura realidade, pois ajuda doentes, leprosos, na Libéria, continente africano, e afirma:
“Sim, a Lepra ainda existe. Na Libéria, por exemplo, está se espalhando entre os jovens. Hoje são conhecidos 14 casos na região. Isto significa que a doença não só existe, mas também se espalha”.
A questão é, qual é a causa da doença? Especialistas acreditam que a hanseníase é um tipo de bactéria conhecida como Mycobacterium leprae. Os germes se espalham pelo ar, e, através das vias aéreas, contaminam o corpo antes de chegar a afetar a pele.A cada ano, dois novos casos são diagnosticados em cada 300 mil habitantes. Os países mais doentes são o Brasil, a Índia, a Libéria e a Indonésia. Mas o maior desafio é superar a segregação social, aponta a Missionária Augusta Galbusera:
“A hanseníase é uma doença que leva as pessoas para longe da sociedade. Na Libéria, os doentes são literalmente expulsos de suas aldeias.”
Missionários da Consolata também fornecem remédios. Há séculos, os mitos sobre a hanseníase existem. Devemos saber que ela não é tão contagiosa como se pensa, e que 95 por cento da população está imune.
“Se uma pessoa tem um bom sistema imunológico não é tão fácil de se infectar. Apenas 5 por cento das pessoas expostas à hanseníase são infectadas, o número é realmente muito baixo”, concluiu a missionária da Consolata.
Milhares de anos atrás, a doença era muito comum na China, Índia e Egito. Hoje em dia, porém, ainda existe. Não há vacina, mas, graças aos antibióticos e o trabalho de organizações católicas, entre elas a Congregação da Consolata, mais de 14 milhões de pessoas foram curadas nos últimos 20 anos. (RMDC)
Com informações Rome Reports
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