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Falar do inferno é um ato de amor, afirma Bispo paraguaio

Ciudad del Este – Paraguai (Quarta-feira, 19-06-2013, Gaudium Press) Em um post publicado no início deste mês em seu blog ‘Firmes na Fé’, o Bispo da Ciudad del Este (Paraguai), Dom Rogelio Livieres, declarou que “falar do inferno é um ato de caridade”, de amor aos homens, já que no mundo de hoje a existência do inferno é algo que se silencia sistematicamente.

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Dom Rogelio Livieres, Bispo da
Ciudad del Este (Paraguai)

O prelado ressalta que o tema deve interpelar-nos fortemente, tanto aos consagrados como aos leigos, ainda mais sendo ele tão silenciado. “A existência do inferno é uma verdade fundamental de nossa Fé.”

“Não podemos justificar nosso silêncio sobre este tema tão importante dizendo que é uma verdade por todos aceita ou recorrendo ao absurdo: ‘o inferno espanta as pessoas, por isso, é melhor não falar dele’. Não podemos separar a misericórdia de Deus de sua inexorável justiça, porque seria enganar o povo que nos foi confiado por Nosso Senhor, e ao mesmo tempo, estaríamos negando na prática esta verdade de Fé por meio do constante e sistemático silenciamento”, afirmou.

O Bispo assegurou que “é um imperativo moral falar sobre este tema, não para assustar e obrigar as pessoas a ter temor de Deus, mas porque sua omissão consiste de certo modo em uma falta de caridade aos homens. Não dizer a verdade, neste ponto, é não amar aos homens. Falar do inferno é um ato de amor aos homens”.

Segundo Dom Rogelio, os pastores devem pregar sobre o inferno por duas razões. A primeira delas é recordar que a possibilidade de condenação eterna existe, como ensina o Catecismo da Igreja Católica e as Sagradas Escrituras. A segunda razão é alimentar a Fé do povo.

O sacerdote é o encarregado desta pregação e deve crer naquilo que prega, “do contrário terminará criando um povo ignorante com um resultado final nefasto no pior dos casos, e esta consequência será compartilhada em primeiro grau pelo sacerdote que esteve encarregado de alimentar a Fé desse determinado povo”, concluiu. (EPC)

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