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A Páscoa de Jesus nos fará viver a vida nova, diz Bispo da diocese de Tubarão

Tubarão (Terça-Feira, 09/04/2013, Gaudium Press) Dom João Francisco Salm, bispo da diocese de Tubarão, no Estado de Santa Catarina, em seu mais recente artigo fala sobre a vida nova da Páscoa e inicia o texto com a pergunta: Onde está, ó morte, tua vitória? (1 Cor 15,55). Para ele, a vida se rejubila em festa porque, no confronto com ela, a morte perdeu para sempre, pois Cristo a derrotou. Agora temos certeza: a vida é mais forte do que a morte. Por isso é Páscoa.

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Dom João Francisco Salm

“Jesus morto e ressuscitado se dá a nós em alimento e nos transmite o dinamismo incontrolável da sua Ressurreição: ressuscitaremos também! E com Ele viveremos na eternidade. A vida nova da Páscoa que nos é dado viver requer uma nova convivência: na família, com os vizinhos, na comunidade de fé, no trabalho, na escola, no lazer, em nossas relações com a natureza e com o próprio Criador “, enfatiza o prelado.

De acordo com o bispo, celebraremos a Páscoa durante cinquenta dias: tempo privilegiado para que nos exercitemos em novas práticas que manifestem a vida de Cristo ressuscitado em cada um de nós. Ele afirma que a Páscoa tem como finalidade transformar nosso dia-a-dia, e avalia que no cotidiano teremos mil oportunidades para provar que nossa Páscoa não é apenas emoção ou mero conjunto de ritos, mas é vida nova em homens e mulheres novos: novo pensar, novo agir, nova disponibilidade, novo interesse e nova participação.

“Somos caminheiros porque nossa vida é uma peregrinação: quem caminha experimenta dificuldades de toda ordem. Não poucas vezes o desânimo e o desencanto querem ter a última palavra, fazendo-se até mesmo acompanhar de atitudes de revolta e agressividade. Mas quem, pela Fé, tomou a decisão de vivenciar a Páscoa não se deixa abater: levanta sempre de novo. Ressurreição quer dizer reagir pronta e imediatamente de forma positiva. Afinal, o Ressuscitado está sempre com quem crê”, completa.

Dom João também recorda que no Credo nós dizemos: “Creio […] na ressurreição da carne; na vida eterna”. E, segundo ele, esta nossa fé só tem sentido porque Jesus ressuscitou, pois se isso não fosse verdade, vã seria nossa fé; e seríamos, dentre todos os homens e mulheres da terra, os mais dignos de lástima. Para ele, porque Jesus ressuscitou é que nós temos um conjunto de verdades em que cremos e das quais não abrimos mão.

“Celebramos essas verdades, sobretudo na Eucaristia e nos demais Sacramentos. Disso decorre um determinado modo de viver na caridade: a vida cristã com sua ética e sua moral. A certeza da ressurreição confere realismo ao fascínio da oração. A celebração do Ano da Fé convida a procurar na Bíblia e no Catecismo da Igreja Católica o fundamento e a explicação de todo esse tesouro da Fé Cristã Católica.”

Por fim, o bispo destaca que Jesus, em sua atividade missionária, ressuscitou mortos: a filha de Jairo, Lázaro, o filho da viúva de Naim. Ele explica que todos voltaram à vida de antes e morreram novamente, o que é muito diferente do que se deu em Jesus ao ser ressuscitado pelo poder de Deus: Ele, pela ressurreição tornou-se criação nova, passando para uma outra vida.

“Assim será conosco, no final dos tempos. Se permanecermos unidos a Cristo, como ramos ao tronco, viveremos do seu Espírito e produziremos muitos frutos de caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança. Assim, a Páscoa de Jesus nos fará viver a Vida Nova; seremos novo fermento, novo sal, nova luz. Ele nos levará da sepultura ao céu, da morte à vida”, conclui dom João. (FB)

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