Catedral de Florianópolis (SC) celebrará 300 anos na próxima terça-feira
Florianópolis (Sexta-Feira, 22/02/2013, Gaudium Press) A Arquidiocese de Florianópolis, no Estado de Santa Catarina, promoverá na próxima terça-feira, dia 26 de fevereiro, às 19h, uma celebração comemorativa aos 300 anos da Catedral Metropolitana Nossa Senhora do Desterro. O evento contará com a participação de todos os bispos das dez dioceses do Estado que fazem parte do Regional Sul 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
A Praça da Matriz de Nossa Senhora do Desterro sempre foi o centro da Vila do Desterro, depois cidade de Florianópolis. A seus pés, nasceu a cidade. Foi o centro de onde se originaram, irradiando-se para os lados e para os fundos, as primeiras ruas. Para o pequeno povoado, o Largo da Matriz era o principal ponto de encontro, onde os moradores, nas horas de ócio, discutiam seus problemas, comuns ou individuais. Hoje continua sendo ponto de encontro dos moradores e visitantes.
Francisco Dias Velho Monteiro, fundador da Póvoa de Nossa Senhora do Desterro, em 1673, contruiu a primeira igreja da Ilha, em honra de Nossa Senhora do Desterro. Era uma pequena capela, construída de pedra e cal, com um altar-mór e dois laterais. A Paróquia foi criada em 5 de março de 1712 e no mesmo ato, Desterro foi elevada a freguesia. Em 25 de setembro de 1747, o Governador da Capital, José da Silva Paes, escreveu ao Rei de Portugal, pedindo licença para a construnção de uma nova Matriz.
A construção foi iniciada em 1753 e concluida em 1773. A denominação de Nossa Senhora do Desterro foi oficialmente adotada em 24 de fevereiro de 1726. Reformas posteriores alteraram-lhe o estilo original. Em 1908 foi elevada à categoria de Igreja Catedral.
Nas comemorações do centenário da Independência do Brasil, em 1922, deu-se a grande reforma, quando teve a nave ampliada, alteradas as torres, e acrescido os alpendres neoclássicos, na parte frontal. No interior há um arco-cruzeiro em cantaria, uma elaborada porta de madeira da Capela de Nossa Senhora das Dores e mais sete altares, com predominância de linhas neoclássicas. Além da bela arquitetura, a Catedral também chama a atenção por manter um expressivo acervo em arte sacra, como a escultura Fuga para o Egito, feita na Áustria, e um órgão de tubos alemão. (FB/JS)
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