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A família tem uma missão que se estende a toda humanidade, diz bispo

Rio de Janeiro (Terça-feira, 21-08-2012, Gaudium Press) Em uma reflexão, proferida durante a Semana Nacional da Família, Dom Antônio Augusto Dias Duarte, Bispo auxiliar do Rio de Janeiro e membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da CNBB, falou sobre a relação da família e da comunidade, quando teve a ocasião de dizer que, “à medida que a família dá aquilo que é uma riqueza interna, ela se enriquece mais’.

A afirmação foi feita durante o período em que a Igreja celebrada em todo o país o mês das vocações.

Dom Dom Antônio Augusto mostrou, dentro dos assuntos da temática dessa Semana da Família promovida pela Igreja, que o projeto de Deus para a família é muito amplo, englobando a vivência do amor e do perdão, de um relacionamento profundo no próprio âmbito familiar. Mas é também um projeto que diz respeito a toda a humanidade.

O Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro explicou porque a família não existe só para si mesma: “Ela é chamada a ser evangelizadora. A família não está para si, como também o indivíduo não está para si, mas para o outro. A família está para outras famílias, para a comunidade paroquial, para toda a humanidade”.

Nessa afirmação está contido um papel muito grande da Igreja, destaca Dom Antônio, que é o de mostrar à família que todos os valores bons que ela cultiva dentro de si, só continuarão a crescer se for “expandido”, transmitido a outras comunidades.

Para Dom Antônio, “A lógica de Deus é inversa – ‘Dai e dar-se-vos-á’ (Lc 6,38). Quando se compartilham os bens espirituais eles se multiplicam. À medida que a família dá aquilo que é uma riqueza interna, ela se enriquece mais e as pessoas estarão muito mais satisfeitas. Por outro lado, a família que se fecha em si mesma, se empobrece. Então, abrir-se à comunidade é uma questão de sobrevivência da família”.

Dentro da família, vivendo os princípios cristãos podemos fazer a diferença na sociedade: “É possível vencer a cultura do individualismo com a valorização da pessoa como criatura de Deus. É possível vencer a cultura da morte mostrando o valor divino da vida. É possível vencer a cultura do consumismo mostrando às pessoas que os bens materiais são necessários para desenvolver o bem de todos […] Assim dialogamos com a cultura e fazemos com que ela seja um veículo de comunicação de Deus”, concluiu Dom Antônio. (JS)

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