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A importância das mulheres na santificação do mundo

Roma (Quarta-feira, 25-04-2012, Gaudium Press) A escritora Eugénia Tomaz publicou recentemente no L’Osservatore Romano, um artigo onde explica a importância da mulher na santificação do mundo.

Segundo ela, quando se pensa nas questões relacionadas com o papel da mulher no mundo e na dimensão eclesial, “exige que ultrapassemos o estigma da desordem”, introduzida por Eva com o pecado original.

Ela lembra que a mulher ainda é “mal assimilada” na sociedade, seja ela na área da cultura, política, na economia e

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até mesmo nas relações familiares e religiosas. “Frequentemente a mulher se vê remetida a um papel considerado secundário, de esposa, mãe, o que a impede de ter um desempenho nas vicissitudes históricas”.

Eugénia Tomaz explica ainda que na última década, “Joseph Ratzinger alertou para a existência de duas fortes orientações culturais, pautadas por ideologias feministas, que estão na base da antropologia do genero”.

Segundo ela, estas propostas culturais tem como objetivo “a modificação do ser humano, uma consequência da incapacidade de gerir a diferença”.

A identidade feminina, segundo a autora, provêm de uma leitura e visão redutora da dimensão histórica. “Estes extremismos são denunciados num documento da Congregação para a Doutrina da Fé, dirigido aos bispos da Igreja Católica: Sobre a Colaboração do Homem e da Mulher na Igreja e no Mundo”.

Diante deste contexto social, o Papa Bento XVI desenvolveu o tema da mulher em várias audiências gerais dedicadas às grandes místicas da Idade Média. “Segue a mesma linha de orientação iniciada por João Paulo II na Carta Apostólica: A Dignidade da Mulher, onde afirma que somente através da mística cristã, a mulher – casada ou consagrada – poderá encontrar a sua plena identidade, atuando eficazmente no mundo”.

Eugénia Tomaz finaliza afirmando que “presentes nos momentos cruciais da Paixão e da Ressurreição, as mulheres são protagonistas da nova antropologia da ressurreição que se define numa profunda relação de amor a Jesus Cristo. Só esta forma esponsal e fecunda, agrega a diferença e pode inviabilizar as modificações que a cultura de genero submete, atualmente, o ser humano”. (LB/JS)

Com informações do L’Osservatore Romano

 

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