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Cardeal Cipriani, convida fiéis a “promoverem uma cultura da paz obedecendo a lei”

Lima (Quarta-feira, 18-04-2012, Gaudium Press) Um forte chamado a ser promotores da paz sempre respeitando a lei e as instituições foi a exortação que fez o Cardeal Juan Luis Cipriani, Arcebispo de Lima, aos fiéis peruanos, durante a celebração da Santa Missa da Festa da Divina Misericórdia presidida por ele no domingo passado, na Basílica Catedral de Lima.

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Cardeal Juan Luis Cipriani
Arcebispo de Lima

Na ocasião o purpurado assinalou: “Temos que promover uma cultura de paz obedecendo a lei, cumprindo nossos deveres familiares, escolares, desportivos e políticos. Cumprindo esses deveres podemos exigir os direitos”.

Comentou ele que muitas pessoas falam de paz, especialmente em contextos de guerra quando é dito “temos que conquistar a paz nesses lugares de terrorismo” -expressou-, mas disse que a verdadeira paz a ser alcançada é a que vem do coração, do interior, no trabalho, e na forma como se cumprem os deveres de cada dia.

Paz, Deus e a moral

Neste sentido, o Cardeal Cipriani, fez um chamado aos fiéis para que lutem e obtenham a paz interior que é dada por Deus: “A paz interior a entrega Deus. E quando levas uma vida unida a Cristo, o Espírito Santo te dá um ambiente de paz interior, de serenidade, paciência e calma”.

Ele afirmou ainda que para alcançar a paz que nasce de dentro, é necessário “sair do pecado, deixar de lado o egoísmo, a cólera, os maus pensamentos, os desejos de impureza e a soberba”, e que é preciso levar uma luta interior: “temos que lutar para que o demônio não tenha lugar em tua alma”, acrescentou.

Concluindo seu chamado referente a paz, o Arcebispo de Lima, convidou todos a serem discípulos de Cristo e missionários da paz, recordando que “se só me recordo de meus direitos, e não de meus deveres não haverá tranquilidade nunca”.

Libertações e comodidade

Durante a homilia, o Cardeal também fez referência a libertação dos reféns que desde o dia 9 de abril permaneceram sequestrados em mãos de terroristas na província de La Convención , em Cusco, assim como o resgate dos mineiros que ficaram presos em uma mina no Peru.

O Arcebispo reconheceu o trabalho das autoridades e das Forças Armadas e Policiais do Peru e manifestou sua alegria pelo retorno dos 36 sequestrados, e dos mineiros: “Esta semana nos alegramos com dois fatos. O primeiro foi a ajuda que todos prestaram a esse grupo de irmãos nossos aprisionados em uma mina. Esse apoio de todos trouxe a alegria e a paz a um grupo de famílias (…)

Poucos dias depois víamos novamente um ato de violência terrorista. A valentia e serviço de nossos irmãos das Forças Armadas e policiais tem conseguido também recuperar a paz para um grupo de famílias, mas a custo alto de suas vidas. Não sejamos acomodados olhando de longe como uns peruanos matam a outros peruanos e nos seguimos em nossa comodidade da vida diária”.

Com informações do Escritório de Comunicações e imprensa do Arcebispado de Lima.

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