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“A JMJ despertou uma nova primavera da Igreja”, assegura Cardeal Rouco

Rocca di Papa (Terça-feira, 03-04-2012, Gaudium Press) “A Igreja despertou nas almas e de modo especial nos jovens, ainda que haja alcançado também toda a comunidade diocesana que viveu a presença do Santo Padre e da juventude do mundo como uma nova primavera da Igreja!”, assinalou o arcebispo de Madri, na Espanha, Cardeal Antonio María Rouco Varela.

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Cardeal Rouco qualificou a experiência de Madri como um “acontecimento de transcendência imprevisível”

As palavras do purpurado espanhol foram proferidas durante o Encontro Internacional de responsáveis das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) – Madri 2011/ Rio 2013, que foi realizado em Rocca di Papa, Roma, de 29 de março até o último domingo, dia 1º de abril.

Durante o encontro, organizado pelo Pontifício Conselho para os Leigos – que contou com a presença de cerca de 300 representantes procedentes de 98 países – o arcebispo de Madri participou como conferencista, abordando o tema “Os frutos da JMJ 2011 na Arquidiocese de Madri e seu impacto pastoral na Espanha”.

Como noticiou a News.va, portal oficial do Vaticano, no evento, o Cardeal Rouco destacou que a JMJ deu à Igreja “uma renovada e interiorizada consciência da catolicidade”, qualificando a experiência de Madri como um “acontecimento de transcendência imprevisível.

Conforme o portal, o purpurado destacou ainda que graças à Jornada, atualmente em muitos jovens há “uma crescente adesão a manifestar-se livre e prazerosamente como ‘cristão’ na vida pública’, assim como uma “renovada tomada de consciência na responsabilidade da vocação para ‘a Missão’ dentro e fora da Igreja, manifestada, no assumir positiva, criativa e apostolicalmente a chamada à Nova Evangelização”.

“Formar os jovens: uma missão prioritária para a Igreja”
Além do arcebispo de Madri, interveio no encontro o secretário do Pontifício Conselho para os Leigos, Dom Josef Clemens, que expôs o tema “Formar os jovens: uma missão prioritária para a Igreja”.

Em seu discurso, Dom Clemens destacou que as JMJ “nos ensinam que muitas vezes são os jovens os que convencem outros jovens na fé”, destacando que isso é um bom exemplo do que realmente significa a comunhão eclesial. “A natureza simples e o exemplo vivo dos companheiros convencem mais que longos discursos polêmicos de tipo sectário”, agregou.

Referindo-se aos distintos espaços catequéticos que se desenvolvem durante uma JMJ – como são as catequeses dos bispos, a celebração diária da Eucaristia, a celebração da Via Crúcis, a Vigília, a Missa de encerramento, assim como os discursos do Santo Padre -, o secretário do dicastério romano disse que eles dão “uma valiosa contribuição ao esforço da Igreja universal na formação das gerações mais jovens”.

Neste sentido, Dom Clemens chamou os participante do encontro a aproveitar as catequeses, convidando especialmente a “estudar o catecismo”, o qual, segundo mencionou, é um “livro que não é serviçal, oferece soluções fáceis, exige uma nova dia, apresenta a mensagem do Evangelho, pelo qual há que dá-lo todo”.

 

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