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Arcebispo de Valência convida jovens a combaterem a escravidão ao pecado e ao egoísmo

Valência (Segunda-feira, 12-03-2012, Gaudium Press) “Convido-os a fazer uma nova revolução”, foram as palavras de Dom Carlos Osoro, Arcebispo de Valência, no dia 2 de março. Não as pronunciou em uma praça pública, ou em meio de uma multidão de indignados, ainda que tinha à sua frente centenas de jovens que enchiam o lugar ao ponto de ter que sentar-se no chão.

A revolução proposta pelo prelado era muito diferente: “sem insultos, vozes, batalhas, falta de respeito aos demais ou destruição da convivência”, propôs o Arcebispo, “mas acabando com todas as escravidões que existem, como viver no pecado ou só para si mesmo”. Dom Osoro se encontrava na Basílica da Virgem, cheia de jovens que participaram de uma Vigília de Oração para a qual são convidados em todos os primeiros sábados.

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“A autêntica liberdade não é fazer o que me dá vontade”, continuou o arcebispo, “mas parecer-me mais com Deus na vida, porque quanto mais te entregas e serves aos demais, e não a ti mesmo, alcanças a liberdade verdadeira”. Desta forma, Dom Osoro se referiu ao núcleo fundamental de onde pode saciar-se a inconformidade e o desejo de transformação que identifica os jovens. Esta verdadeira liberdade “é a que temos que levar às ruas”, acrescentou.

O prelado também se referiu ao conceito de mudança, tão comumente proposto em épocas de crise e inconformidade. “O antigo, o velho, o de sempre, o que já não serve”, afirmou Dom Osoro, “é olhar ao outro como a um inimigo, como alguém que não é irmão, dividir a humanidade”. O arcebispo convidou então aos jovens a atacarem os problemas desde a raiz e atrever-se “a transformar desde dentro o coração dos homens”.

“O Senhor nos pediu que sejamos luz em meio deste mundo mas ao estilo de Cristo, não gritando pelas ruas, mas dando testemunho com a vida, com a força da entrega, do serviço, da fidelidade, e do sacrifício para seguir a Jesus Cristo”, concluiu.

Com informações de Paraula.

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