Bispo de Bragança Paulista fala sobre a Campanha da Fraternidade 2012

Bragança Paulista (Quarta-feira, 22-02-2012, Gaudium Press) Dom Sérgio Aparecido Colombo, Bispo Diocesano de Bragança Paulista (SP), reuniu a imprensa na manhã desta quarta-feira para apresentar a Campanha da Fraternidade 2012 e explicar sobre o período da Quaresma.

Dom Sérgio lembrou ainda que a CF abre caminhos para compreender de modo privilegiado o sentido da oração

Dom Sérgio lembrou que a Igreja no Brasil, desde 1964, vivencia a dinâmica e a espiritualidade quaresmal através da campanha da fraternidade, sempre a partir de uma situação nem sempre favorável à dignidade humana e com o anseio de transformação.

“A Campanha da Fraternidade não é uma campanha da Igreja Católica, para a Igreja Católica, é da Igreja para a sociedade, para todas as pessoas que, independetemente de religão, de credo, acreditam num mundo melhor, numa sociedade melhor e, muito particularmente neste ano de 2012, com a Campanha da Fraternidade sobre a saúde, uma sociedade com mais saúde e, se podemos dizer, com mais qualidade de vida”, explica o prelado.

Dom Sérgio lembrou ainda que a Campanha da Fraternidade abre caminhos para compreender e contextualizar de modo privilegiado, o sentido da oração, do jejum e da esmola como um programa de volta ao deus da vida.

O Texto-Base da CF deste ano, em sua primeira parte apresenta a saúde em números, com avanços e retrocessos, sobretudo, o desafio de ver a saúde pública como um patrimônio a ser cuidado não só pela esfera governamental, mas por toda a sociedade, com profissionalismo, humanização e espiritualidade.

“Saúde, diz o artigo 196 da Constituição, é direito de todos. O SUS – Sistema Único de Saúde – vai dizer a Campanha da Fraternidade, é de cada um de nós, o SUS pertence a nós. A gente pode dizer e muitos países reconhecem e até querem adotar o SUS como sistema único de saúde, por ele ser um plano, um sistema talvez, um dos melhores do mundo. Nós chegamos lá? Não, nós estamos caminhando para isso. O que nós pedimos e o que a Igreja pede, e o que precisamos crescer na consciência, é de que, o SUS precisa repensar a sua gestão, ela precisa ser mais eficiente. Todos os recursos aplicados no SUS precisam ser mais transparentes”, explicou o prelado.

Dom Sérgio também comentou como as paróquias e comunidades vão trabalhar com o tema da campanha da fraternidade. “Todo o material da Campanha da Fraternidade deste ano trabalha nesta linha, ao mesmo tempo em que nós vamos cuidar da saúde, e já estamos fazendo isso, nós vamos nos servir das estruturas possíveis para que possa avançar a questão da saúde”. (LB)