Em Washington, 400 mil participam da Marcha pela Vida
Washigton (Sexta-feira, 27-01-2012, Gaudium Press) No início desta semana, 23, mais de 400 mil pessoas participaram em Washington da célebre Marcha pela Vida.
A manifestação percorreu as principais vias da capital americana. |
Jovens, mulheres, homens e crianças de todo o país estavam presentes à manifestação, que percorreu as principais ruas da capital americana em meio a intenso frio, neblina e até chuva. O destino da marcha era a sede do Capitólio, edifício que serve como centro legislativo do governo dos Estados Unidos.
A marcha ocorreu um dia após o 39º aniversário da decisão judicial “Roe versus Wade”, da Corte Suprema, que legalizou o aborto em todo o país.
O presidente da Câmara de Representantes, John Boehner, disse aos manifestantes que “a vida e a liberdade” são dois princípios fundamentais que se entrelaçam para “formar o núcleo de nosso caráter nacional”. “Quando afirmamos a dignidade de defender a vida, afirmamos nosso compromisso com a liberdade”, quando não somos capazes de defender a vida, “a liberdade se vê diminuída”, afirmou Boehner.
O deputado Chris Smith, agradeceu aos participantes da marcha por sua “abnegada luta através da oração, do jejum e das obras” para, segundo ele, fazer parte do “maior movimento de direitos humanos na terra”. A morte violenta de crianças inocentes “não é um valor americano”, afirmou Smith.
Ausência da Imprensa
Apesar da grande quantidade de pessoas presentes na marcha, o evento foi ignorado por grandes meios de comunicação.
Segundo Kristen Walker, vice-presidente da organização pró-vida New Wave Feminists, há quem “queira nos fazer crer que quase meio milhão de pessoas tomando as ruas em manifestação pelo aniversário da decisão Roe versus Wade, não é de interesse jornalístico porque ocorre todos os anos”.
Walker afirma que “Quase todos os canais, jornais e revistas são a voz a favor do aborto. Estamos em inferioridade numérica, mas não nos calaremos. Se tratando do aborto, a chave para ganhar a guerra da informação está nos novos meios de comunicação”, por exemplo as redes sociais. (EPC)
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