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Imigração e minas terrestres dominam tema do Ângelus de Ramos

Cidade do Vaticano (Segunda, 06-04-2009, Gaudium Press) Bento XVI iniciou seu discurso durante a homilia do Ângelus deste domingo, após o término da missa pelo Domingo de Ramos, alertando para o problema das minas terrestres. O Pontífice lembrou que no último dia 4 foi celebrada a 4ª Jornada da ONU para a sensibilização sobre as minas terrestres e pediu que os países ainda não-signatários do acordo, que prevê a desmantelamento completo desses armamentos, o façam o quanto antes.

“Desejo encorajar os países que ainda não assinaram esses importantes instrumentos do direito internacional humanitário, aos quais a Santa Sé tem dado sempre o seu apoio, a fim de que o façam sem mais tardar. Expresso o meu apoio a toda e qualquer medida que garanta a necessária assistência às vítimas de tais armas devastadoras.”

Em seguida, Bento XVI manifestou pesar pela morte nesta semana de cerca de 200 pessoas que partiram da Líbia rumo à Europa. Todos tentavam entrar ilegalmente no continente e morreram durante um naufrágio. Para o Papa, a tragédia deve servir como alerta para que países ricos contribuam de forma mais efetiva para a diminuição das desiguladas sociais especialmente na África, razão central da imigração ilegal.

“As dimensões do fenômeno pedem sempre mais urgentes estratégias coordenadas entre a União Europeia e os Estados africanos, como também da adoção de adequadas medidas de caráter humanitário, para impedir que estes imigrantes recorram a traficantes sem escrúpulos”, declarou, salientando que o problema é agravado pela “grave crise global”.

Voltando-se aos jovens, o Papa felicitou todos os presentes, bem como os cerca de 150 delegados, entre bispos, padres e leigos, que nos últimos dias participaram de um encontro internacional sobre a Jornada Mundial da Juventude promovido pelo Pontifício Conselho para os Laicos. Bento XVI falou da importância do encontro como preparação para o próximo Dia Mundial da Juventude, em Madri, daqui a dois anos.

Por fim, o papa saudou, em várias línguas – dentre elas o português – os diversos grupos de fiéis e peregrinos presentes.

“Queridos jovens de língua portuguesa, alegro-me convosco porque pusestes a vossa esperança no Deus vivo, em Cristo ressuscitado. Se vos alimentardes de Cristo e viverdes imersos Nele, não podereis deixar de falar d’Ele, de O dar a conhecer aos vossos amigos. Habitados por Cristo, espalhai esta esperança ao vosso redor. Ide e acendei a esperança. Acompanho-vos a todos com a minha oração e a minha Bênção.”

 

 

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