Caritas portuguesa é referência na ajuda às vítimas da crise economica
Lisboa (Terça-feira, 22-11-2011, Gaudium Press) A Caritas Portuguesa está sendo um porto seguro para muitas famílias lusitanas que estão passando por severas dificuldades motivadas pela crise financeira que atinge vários países europeus. Nesta segunda-feira foi lançada em Lisboa a campanha “10 milhões de estrelas – um gesto pela paz”.
Durante o evento, várias pessoas participaram dando seu depoimento sobre como a Cáritas está ajudando no seu dia a dia, como por exemplo o caso da aposentada Maria Luísa Cartaxo de 69 anos. Ela mora na cidade de Évora e conta com a entidade caritativa para ter acesso a alimentos e até mesmo ao seu óculos, bens que seus rendimentos não conseguem cobrir. “Se não fosse a Cáritas, não sei o que seria de nós. Sou víuva e recebo muito pouco de aposentadoria e o nosso rendimento mensal não passa dos 300 euros”.
A pensionista Maria de Lurdes Mendes, de 59 anos, tem direito a uma pequena ajuda de 225 euros. Segundo ela, “quando preciso, vou à Caritas de Évora, que me ajuda a pagar as contas de água, luz, gás, além de contar com alimentação, roupa e medicamentos”.
Maria de Lurdes recebe o benefício há 15 anos desde que ficou viúva e diz que entre os cinco filhos há aqueles que também pedem ajuda à Cáritas.”Eles ajudam sempre o que podem”, comenta.
A campanha de Natal ‘10 milhões de estrelas – um gesto pela paz’, organizada pela Caritas Portuguesa, distribui 65% do montante recolhido a projetos destinados a apoiar famílias portuguesas em situação de carência.
O Conselho Geral da instituição revelou no domingo, em comunicado, que nos primeiros dez meses de 2011 as Caritas diocesanas atenderam cerca de 28 mil famílias.
A nona edição da campanha ‘10 milhões de estrelas’ pretende “motivar os cidadãos para os valores da Paz, da Justiça e da Solidariedade”, num ano em que os pedidos de ajuda aumentaram consideravelmente.
A iniciativa tem também em conta o povo da Somália, vítima de uma crise alimentar agravada pelo conflito armado e pela pior seca dos últimos 60 anos no Corno de África, pelo que 35% das verbas recolhidas vão ser canalizadas para esta região.
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