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Irmãs se despedem da Arquidiocese de Florianópolis após 20 anos de serviços na residência episcopal

Florianópolis (Sexta-Feira, 11-11-2011, Gaudium Press) A Arquidiocese de Florianópolis, em Santa Catarina, se despediu das três irmãs do Instituto das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada (P.M.M.I.), que desde 1991 eram responsáveis pelo cuidado com os padres e bispos que moravam na residência episcopal. Elas foram embora no dia 7 de novembro, mas a despedida aconteceu no dia 31 de outubro, em um almoço com todos os funcionários da Cúria Metropolitana, onde as irmãs foram homenageadas pelos 20 anos de serviços prestados.

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As três irmãs retornarão para Taubaté, em São Paulo, onde se encontra a sede de sua congregação

As três irmãs são: Lina Maria da Imaculada, 80 anos; Lourdes Barbosa Ribeiro, 74 anos; e Maria do Carmo Rodrigues, 55 anos, que retornaram para Taubaté, em São Paulo, onde se encontra a sede da Congregação. Durante a homenagem, as religiosas agradeceram aos bispos, padres, diáconos e funcionários da arquidiocese catarinense com quem conviveram durante essas duas décadas.

“Sempre fomos amigos de todos e unidos, como uma verdadeira família. Sentiremos muitas saudades”, disse Irmã Lourdes, que trabalhava na residência desde a vinda da congregação. O Instituto veio para Florianópolis em 1991, com a saída das Irmãs da Divina Providência, que realizavam anteriormente esse serviço na residência episcopal.

As irmãs destacaram que durante todo esse tempo colocaram em prática a missão que receberam das mãos de Deus e que só têm a agradecer pelas graças alcançadas em suas vidas de P.M.M.I. Elas lembraram ainda que estão à serviço da Igreja, por meio de seus sacerdotes que como outro Cristo nos perpetua a presença Eucarística no meio do povo, e que a missão continuará em outros campos de trabalho onde o Senhor as chamar.

Breve histórico das irmãs
Irmã Lourdes trabalhava na residência desde 1991 e estava bastante emocionada com a despedida. Dos seus 55 anos de vida religiosa, 30 deles foram trabalhando nos cuidados com os bispos, 20 deles na Arquidiocese de Florianópolis. Nesse tempo, um dos feitos que destaca é a preparação do almoço para o Papa João Paulo II, no ano da sua chegada.

Irmã Lina já estava na Arquidiocese antes de 1991, quando foi também para a residência episcopal. Antes ela trabalhava na Casa de Retiros do Morro das Pedras. Ela esteve na arquidiocese por dez anos, depois se ausentou e há três anos estava de volta. Nos seus 60 anos de vida religiosa, muitas coisas aconteceram, mas entre elas, destaca o nascimento da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) no período em que trabalhava no Rio de Janeiro.

Já irmã Maria do Carmo Rodrigues é a mais jovem das três e que estava a menos tempo na residência episcopal, há apenas dois anos.

A Congregação está presente na Arquidiocese de Florianópolis no Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí. No estado, as irmãs também atuam em Joinville e Rio do Oeste. (FB)

 

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