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No Santuário de Etzelbach, Bento XVI recordou a profundidade da devoção Mariana

Etzelbach (Segunda-feira, 26-09-2011, Gaudium Press) O Papa Bento XVI concluiu seu segundo dia de viagem à Alemanha, na última sexta-feira, 23, com celebração das Vésperas no pequeno santuário mariano de Etzelsbach, um local católico de peregrinação dedicado à Virgem Maria, na antiga Alemanha Oriental. Após passar o dia em Erfurt, capital da Turíngia, o Santo Padre viajou até o santuário, em uma visita que manifestou sua vontade pessoal. A chegada do Santo Padre foi anunciada pelo sino do pequeno santuário mariano.

No belíssimo cenário do campo alemão Bento XVI quis recordar a profundidade da devoção mariana: “Em todos os tempos e lugares, quando os cristãos se dirigem a Maria, deixam-se espontaneamente guiar pela certeza de que Jesus não pode recusar os pedidos que Lhe apresenta sua Mãe; e apoiam-se na confiança inabalável de que Maria é ao mesmo tempo também nossa Mãe: uma Mãe que experimentou o maior sofrimento de todos, que conhece conosco todas as nossas dificuldades e pensa, de modo maternal, à superação das mesmas”.

Conforme o Santo Padre, a devoção se concentra na contemplação da relação entre a Mãe e seu Filho divino. “Observando a imagem de Nossa Senhora das Dores”, disse o Santo Padre, “as pessoas encontram consolação e conforto. Junto da Cruz, Maria torna-se companheira e protetora dos homens ao longo do caminho da sua vida”.

Ainda versando sobre a relação de Maria com seu Filho, Bento XVI afirmou que não “é a autorealização, o querer possuir e construir-se a si mesmo, que opera o verdadeiro desenvolvimento da pessoa – um dado que hoje é proposto como modelo da vida moderna, mas que facilmente se transforma numa forma de refinado egoísmo -, mas sim a atitude do dom de si, a renúncia de si mesmo, que se orienta para o coração de Maria e, deste modo, também para o coração do Redentor”.

Como Mãe de Deus, continuou Bento XVI, Maria “quer nos ajudar a compreender a grandeza e a profundidade da nossa vocação cristã”. E “com delicadeza materna, quer nos fazer compreender que toda a nossa vida deve ser uma resposta ao amor rico de misericórdia do nosso Deus”, concluiu. (AA).

 

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