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3 pequenos atos que Santa Teresinha praticava e a ajudaram na santificação

A pequena grande Teresa mostrou que não era necessário fazer grandes coisas nem ter experiências místicas extraordinárias para amar a Deus e ser fiel à vocação de santidade de todo batizado.

A pequena grande Teresa mostrou que não era necessário fazer grandes coisas nem ter experiências místicas extraordinárias para amar a Deus e ser fiel à vocação de santidade de todo batizado.
Redação (04/03/2021, 16:00, Gaudium Press) Santa Teresinha tem de diminuitivo apenas o nome: ela é uma grande Santa.
Seus escritos simples narravam sua vida, mas, para além de uma narração de si mesma, ela descrevia uma alma que vivia o amor de Deus e que estava embebida da doutrina da Igreja em todos os pontos. E que por isso é Santa e também Doutora da Igreja.
Seu dia a dia, vivendo tudo com profundidade e certeza de que era contemplada pelos Céus, era sublime: em qualquer momento, nas menores coisas, ela transformava tudo em um ato de amor a Deus, em uma constante oração.

Santa Teresinha do Menino Jesus, considerada a santa da “pequena via”, não poderia deixar de ser assim: ela apresentava e vivia a santidade como um caminho simples e humilde:
A pequena grande Teresa mostrou que não era necessário fazer grandes coisas nem ter experiências místicas extraordinárias para amar a Deus e ser fiel à vocação de santidade de todo batizado.

Então, vejamos três histórias que ela mesma conta em sua autobiografia à qual ela deu nome simples de “História de uma alma” e que, certamente, pode nos ajudar a caminhar para Deus.

Nunca reclamar! Nunca reclamar em qualquer situação

Na “História de uma alma”, nome que ela deu a seu livro autobiográfico, Santa Teresinha do Menino Jesus e da Santa Face conta que havia uma irmã que sentava ao lado dela que costumava fazer um som incômodo com os dentes.

A Santa confessa que aquilo a irritava muito, porém nunca se virou para reclamar com a pobre freira. Pelo contrário, “sofria” em silêncio, oferecendo o barulho como penitência a Deus e lembrando que, da mesma forma que aquilo a irritava, ela mesma podia fazer outras coisas que irritavam as outras irmãs.

Mas não era só ai que a Santa deixava de reclamar:
Na hora de lavar as roupas, havia uma das irmãs que faziam com ela este trabalho que batia o tecido com tanta força na pedra que espirrava sempre água no rosto de Teresinha. Mas ela nunca se queixou disto também.

Mortificações para fortalecer a vontade, vencer as tentações, combater o pecado

Uma das penitências que Santa Teresinha costumava praticar com muita frequência era sentar-se sem encostar as costas no espaldar da cadeira ou do banco da capela ou do refeitório.

E isto ela praticava exatamente com a intenção de ficar desconfortável e sacrificar-se. Era algo pequeno que realizado por amor a Deus tenha uma eficácia enorme.

Costumamos ouvir falar de comum ouvimos falar de mortificações físicas sobretudo durante a Quaresma.

Mas, como Santa Teresinha, em qualquer tempo podemos nos aproveitar de pequenas situações do dia a dia para vencer a nossas más tendências e, assim, nos tornarmos mais forte para combater o pecado.

Dar prioridade aos outros, eu não sou o centro do mundo

Um episódio bastante conhecido da vida da ainda menina Santa Teresinha é aquele de que em certa ocasião, em um aniversário em sua casa, a Santa escolheu a menor fatia do bolo, para que suas irmãs pudessem ficar com fatias maiores.

Este ato mostra a pratica que ela tinha de mortificações espirituais já desde criança. Ela não se considerava o centro do mudo e abria mão até do que era lícito para sacrificar-se pelos outros, por amor a Deus. Este, aliás era um traço marcante na vida da Santa Carmelita que ela praticava mesmo enfrentando situações que não seria essa sua vontade.

Havia uma irmã no Mosteiro em que ela vivia que, toda vez que Santa Teresinha a via, lhe dava um sorriso e agia com gentileza.

Muitas das religiosas achavam que as duas eram muito próximas, mas na verdade, só depois que Teresinha morreu, quando leram seu diário, foi que descobriram que a santa tinha dificuldades com esta irmã, mas ao invés de maltratá-la e agir com indiferença, escolhia sempre reverenciar nela a sua situação de filha de Deus pelo batismo e a vocação que Deus lhe tinha colocado na alma dela.

Tudo isso era sublime, tocava o Céu, santificou uma alma que vivia percorrendo uma via que, de “pequena”, só tem o nome… (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, informações Churchpop.com,

 

 

 

 

 

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