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Senado presta homenagem aos 45 anos da Campanha da Fraternidade da CNBB

Brasília (Quinta, 26-03-2009, Gaudium Press) Os 45 anos da Campanha da Fraternidade, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foram motivo de homenagem no Senado, ontem. “É com muita honra e privilégio que o Senado Federal abre a sessão especial em homenagem aos 45 anos da Campanha da Fraternidade”, discursou o senador Marconi Perillo (PSDB-GO), que abriu a sessão.

Durante a homenagem, outros 15 parlamentares também se pronunciaram sobre a Campanha da Fraternidade e, principalmente, sobre a sua importância em âmbito nacional. “Milhares de brasileiros já nasceram vendo essa iniciativa da CNBB presente no país. É uma instituição que, como poucas, proporciona um debate tão sério e natural em nosso país”, afirmou o senador Flávio Arns (PT-PR).

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) relembrou o centenário de dom Hélder Câmara e a importância do bispo na criação da Campanha da Fraternidade, em 1964. Por fim, pediu a urgente aprovação de projeto que estabelece pena para a exploração do trabalho escravo. “O trabalho escravo também se trata de uma forma de violência”, explicou, em alusão ao tema deste ano da CF, “Fraternidade e Segurança Pública”.

A solenidade no Senado Federal contou com a participação do secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Dimas Lara Barbosa; do núncio apostólico no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri, e do assessor político da Conferência dos Bispos, Padre Ernanne Pinheiro, além de representantes de outras denominações religiosas, como budistas e evangélicos.

“A CNBB não quer apresentar receitas prontas, mas suscitar um debate na sociedade. É importante que as mais diversas realidades do Brasil possam receber a palavra de Deus e buscar soluções para combater a violência. Nosso objetivo é fazer um trabalho a partir da ótica da fé, uma vez que acreditamos com São Tiago que a ‘fé sem obras é morta'”, concluiu dom Dimas, no encerramento da sessão.

 

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