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Assessor da Comissão Vida e Família da CNBB critica política pró-aborto do governo federal

Rio de Janeiro (Segunda, 23-03-2009, Gaudium Press) Em entrevista concedida ao jornal ‘O Globo’, o assessor da Comissão Vida e Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Luiz Antônio Bento, afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, tem adotado uma política pró-aborto.

“A Igreja Católica é contrária a qualquer forma de agressão à vida. A missão da medicina é salvar vidas, não matar”, salientou padre Luiz Antônio Bento, acrescentando que o Estado tem que adotar uma “política familiar que ajude a formar para o sentido da sexualidade”.

“Não é coisa de um chefe de nação (jogar camisinha para todo mundo)”, criticou o assessor da CNBB, referindo-se à distribuição de preservativos promovida pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e pelo secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes, durante o desfile das Escolas de Samba. “O presidente tem que respeitar valores impregnados na sociedade”.

Ainda segundo o prelado, se o ministro da Saúde sabe quantas clínicas abortivas existem no país, “deveria denunciar”. “O aborto no Brasil só não está legalizado oficialmente, mas o Estado tem feito uma política de aborto e de amparo às (mulheres) que querem abortar. Não é verdade que legalizar (o aborto) vai beneficiar os pobres”, observa.

 

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