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“Damas de Branco” participa de missa dominical e realizam marcha contra prisão de opositores ao governo de Cuba

Havana (Segunda, 23-03-2009, Gaudium Press) As “Damas de Branco”, grupo de 40 mulheres familiares de opositores ao Governo Cubano, participou da santa missa neste domingo (22), na Igreja de Santa Rita, em Havana (Cuba) e, depois, realizou uma marcha – sem incidentes – pela Quinta Avenida protestando novamente contra a prisão dos parentes.

A marcha do grupo concluiu o sexto dia de protestos contra a prisões, ocorridas há seis anos, durante o período conhecido como “Primavera Negra”.

Segundo o Governo cubano, os condenados em 2003 realizavam “atividades para derrubar a ordem política, econômica e social desejada pelo povo cubano” e atuavam “financiados e sob instruções de uma potência estrangeira”.

Uma das fundadoras do movimento, Laura Pollán – esposa de Héctor Maseda, condenado a 20 anos de reclusão -, qualificou como “satisfatórias” as atividades destes seis dias de protestos, com eventos realizados em diversos pontos da capital cubana.

Segundo Laura, o grupo foi à sede do Supremo Tribunal na última quinta-feira para reivindicar a “liberdade imediata e incondicional” de seus familiares, assim como de todos os presos políticos (mais de 200, segundo fontes da dissidência).

Em carta dirigida ao presidente cubano, Raúl Castro, e a seu irmão, o ex-governante Fidel Castro, o agrupamento lembra que, seis anos depois de os 75 serem detidos e condenados em julgamentos sumaríssimos, “ainda permanecem nas prisões 54 homens”, 20 deles em penitenciárias “fora de suas províncias” de origem.

 

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