Gaudium news > A Eucaristia é o maior tesouro da Igreja e um antídoto ao individualismo, afirma o Papa no Ângelus

A Eucaristia é o maior tesouro da Igreja e um antídoto ao individualismo, afirma o Papa no Ângelus

2011-06-26T105949Z_1898235395_GM1E76Q1GV301_RTRMADP_3_POPE.JPG
“Sem a Eucaristia a Igreja simplesmente não existiria”, disse o Santo Padre

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 27-06-2011, Gaudium Press) Ao presidir a cerimônia do Ângelus, neste domingo, o Papa lembrou que a Itália e alguns outros países celebram ontem – e não na última quinta-feira, como acontece no Brasil – a Solenidade do Santíssimo Sangue e Corpo de Cristo. Assim, Bento XVI dedicou seu discurso após a oração mariana ao tema da Eucaristia, e da centralidade da mesma na vida da Igreja. “Sem a Eucaristia a Igreja simplesmente não existiria”.

“Em uma cultura cada vez mais individualista – observou o Papa – como é a que estamos mergulhados nas sociedades ocidentais, e que tem tendência a difundir-se no mundo todo, a Eucaristia constitui uma espécie de “antídoto”, que opera nas mentes e nos corações dos crentes e continuamente semeia neles a lógica da comunhão, do serviço, do compartilhamento; em suma, a lógica do Evangelho”.

Bento XVI falou aos países ocidentais onde a participação na missa é livre, que houve momentos na história – e ainda há – em que as pessoas devem lutar para ter uma missa e uma própria igreja para celebrações.

“Os primeiros cristãos em Jerusalém eram um sinal evidente deste novo estilo de vida, porque viviam em fraternidade e colocavam em comum os seus bens, a fim de que ninguém se tornasse indigente. De onde vem tudo isso? Da Eucaristia, ou seja, do Cristo ressuscitado, realmente presente em meio aos seus discípulos e operante com a força do Espírito Santo. E também nas gerações sucessivas, durante os séculos, a Igreja, não obstante os limites e erros humanos, contribuiu para ser no mundo uma força de comunhão” destacou ainda o pontífice.

O Papa recordou também os novos beatos recentemente proclamados pela Igreja, como os sacerdotes alemães mártires do regime nazista na Alemanha, os chamados “Lübecker Märtyrer”, Johannes Prassek, Hermann Lange e Eduard Müller; e os três beatos de Milão: Don Serafino Morazzone, pároco na região de Lecco entre os séculos XVIII e XIX, heróico missionário na antiga Birmânia; e Enrichetta Alfieri, freira de Caridade, chamada de “anjo” da prisão milanesa de San Vittore.

 

Deixe seu comentário

Notícias Relacionadas