Salesianos dizem que África é “invisível” ao mundo globalizado

São Paulo (Quarta-feira, 25-05-2011, Gaudium Press) Hoje é celebrado o “Africa Day”, em escala mundial. A data recorda a fundação da chamada Organização da Unidade Africana, hoje apenas União Africana, e que reúne diversos países do continente em um bloco de integração. Por conta dessa data, os missionários salesianos que atuam no continente divulgaram uma carta sobre a a situação africana.

Na África, os salesianos atuam há mais de 120 anos, e atualmente em 41 países. Como recordam os bispos salesianos, o continente é “rico de recursos como petróleo, diamantes, cobalto” e é o “berço da humanidade”.

Não obstante, escrevem, o continente é o mais pobre do mundo, e sua expectativa de vida média não supera os 50 anos. Eles também dizem que um dos maiores problemas a afligir a África hoje é a sua “invisibilidade no mundo globalizado, sobretudo no que diz respeito à informação”. Isso porque, de acordo com os religiosos, para o senso comum, o continente se resume a guerras, pobreza, doenças, e somente assuntos de conflitos, emergências humanitárias e corrupção de políticos ganham espaço na mídia.

Os salesianos, empenhados na evangelização e na promoção humana, sobretudo dos jovens, dos menos favorecidos e dos meninos-soldados, por exemplo, na educação sanitária, na promoção da mulher e na tutela e no desenvolvimento cultural e ambiental, ressaltam, ao concluir o comunicado, que a “África é plena de esperança e futuro”.

Com informações SIR.