Bento XVI diz à Ação Católica que cristãos têm a missão de contribuir para o mundo com ideias e propostas

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 09-05-2010, Gaudium Press) Do dia 6 a 8 de maio Roma sediou a 14ª Assembleia Geral da Ação Católica Italiana (ACI), realizada sobre o tema “Viver a fé, amar a vida. O empenho educativo da Ação Católica”. Neste sábado, o Papa Bento XVI enviou uma mensagem especial aos participantes, publicada pela Sala de Imprensa da Santa Sé.

Participantes da 14ª Assembleia Geral da Ação Católica Italiana (ACI)/ Foto: Conferência Episcopal Italiana

Nela, o pontífice encoraja os membros da a ACI a fazerem desass associaçõese “academias de santidade” em todos os campos de suas atividades. “Para educar é necessário ir além da ocasião, o momento imediato, e construir com a colaboração de todos um projeto de vida cristã fundamentado no Evangelho e no magistério da Igreja, focando uma visão integral da pessoa”. Para Bento XVI, é preciso que os operadores do movimento sejam “modelos de vida cristã, de empenho generoso e alegre, de interioridade profunda e de comunhão eclesial”.

Bento XVI disse ainda que é preciso “treinar uma dedicação plena à causa do Reino de Deus, a uma impostação de vida profundamente evangélica que vos caracteriza como leigos crentes nos lugares do viver cotidiano”. Além disso, “é necessário tornar o termo “santidade” uma palavra comum, não excepcional, que não designa somente estados heroicos de vida cristã, mas que indica na realidade de todos os dias uma resposta decisiva e disponibilidade à ação do Espírito Santo”.

Outro aspecto importante que o Papa ressalta na mensagem é o empenho dos católicos no campo cultural e político. Também neste ambiente, a santidade tem o seu papel de contribuir para o “serviço do bem comum segundo os princípios cristãos” e com “as ideias e propostas válidas para os leigos”, escreveu Bento XVI.

Além disso, o Papa convidou os membros da ACI a serem sempre “generosos, acolhedores, solidários e comunicadores da beleza da fé às pessoas que conhecem somente a superficialidade ilusória do mundo”. “(Essas pessoas) necessitam – ressaltou o Papa – de pão, de trabalho, de liberdade, de justiça, de paz, de ver reconhecidos os próprios irrevocáveis direitos de filhos de Deus. Mas também precisam de fé”.