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Reunião do Comina discute Missão Continental e elegerá novos secretários e tesoureiros

Brasília (Sábado, 14-03-2009, Gaudium Press) Iniciação Cristã, Missão Além Fronteiras, Missão Continental. Estes são os três projetos que o Conselho Missionário Nacional (Comina) está discutindo em sua 28ª Assembléia Geral, iniciada na última quinta-feira (12) na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM), em Brasília. A Assembléia reuniu 45 membros, entre eles o secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, que fez a abertura do evento. Na reunião, serão aprovadas as propostas para serem trabalhadas nos próximos quatro anos tendo como referência Missão Continental, Ano Catequético e Ano Paulino e serão eleitos os novos secretários e tesoureiros do Conselho

Integram o Conselho, além da CNBB, a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), as Pontifícias Obras Missionárias e outros organismos como os Conselhos Regionais e Diocesanos Missionários, o Conselho Missionário Indigenista (CIMI), o Centro Cultural Missionário (CCM), Institutos Missionários.

“Nosso objetivo é buscar a comunhão para não fazermos trabalho paralelo. Cada um dos organismos que compõem o Comina tem seu estatuto próprio, mas todos trabalham em sintonia com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil”, explicou o padre Daniel Lagni, diretor das POM. Segundo ele, o Comina destaca a importância da comunhão no trabalho missionário no momento em que debate tais desafios.

A presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), Irmã Márian Ambrósio, pensa da mesma forma. “É um ganho unir os três desafios e fazer deles uma unidade. Entender o que é missão e responder a um grito da época”, observa. De acordo com a religiosa, é preciso valorizar mais a força do Comina. “São três grandes forças: CNBB, CRB e POM. Não conheço um país em que o projeto missionário consegue reunir estas três forças, mas, de forma mais ampla, o povo ainda não consegue ver isto”, lamenta.

Para o diretor das POM é necessário formar cristãos com a consciência mais missionária e despertar o compromisso missionário da fé. “Temos muitos cristãos, mas poucos missionários”, disse. No entanto, ele entende que a consciência missionária já vem acontecendo no país. “O Brasil tem crescido na consciência, na causa, na animação, na formação e no envio missionário”. O sacerdote recordou que o centro-sul tem enviado muitos missionários para norte e nordeste do país e também para o exterior. “A missão é para o mundo e para a humanidade. Na África, muitas vezes, a única presença na saúde e na educação é a da Igreja”.

Atualmente, o Comina mantém dois grandes projetos missionários. O primeiro, que já dura 10 anos, é no Timor Leste. O segundo é na Guiné Bissau. Já o Regional Sul 3 da CNBB (estado do Rio Grande do Sul) mantém um projeto em Moçambique enquanto os Regionais Nordeste 4 e Nordeste 5 sustentam outro projeto em Lichinga, também em Moçambique.

 

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