Responsável pela Pastoral Carcerária no Rio afirma que atendimento aos detentos foi “significativo” em 2008
Rio de Janeiro (Quarta, 11-03-2009, Gaudium Press) A partir do tema da Campanha da Fraternidade de 2009, “Fraternidade e Segurança Pública”, o vigário Episcopal para a Caridade Social no Rio de Janeiro e responsável pela Pastoral Carcerária, padre Manuel Manangão, falou que o atendimento aos detentos foi significativo no ano passado, mas que foi reduzido neste ano “por uma série de problemas”.
Para o religioso, “a pastoral ajuda na medida em que contribui com uma crítica séria, com uma denúncia positiva das condições muitas vezes precárias de todos os presídios que, em lugar de melhoraram a questão da segurança pública, vão apenas piorando a situação”.
Segundo o padre, o trabalho desenvolvido pela Pastoral Carcerária na Arquidiocese do Rio de Janeiro é feito há mais de 40 anos e, atualmente, é focado no atendimento aos detentos nas 22 unidades prisionais do Rio de Janeiro.
“No passado, a pastoral atuou de forma bastante significativa, com grande número de advogados e assistentes sociais que acompanhavam os casos com as famílias. Depois, por uma série de problemas”, continuou Padre Manangão, “muitos por conta de falta de recursos, ficou reduzida”.
O prelado lembrou que a Pastoral Carcerária está tentando se recuperar através do trabalho voluntário, mas o candidato a agente Pastoral precisa fazer um curso de formação. “É necessário uma seleção prévia, não é um trabalho que possa ser realizado dentro da paróquia”, disse.
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