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"Missão" argentina recoloca cruz no pico mais alto das Américas

Buenos Aires (Segunda-feira, 14-01-2011, Gaudium Press) A cruz que coroava o pico mais alto das Américas, o Monte Aconcágua, na Argentina, foi retirada misteriosamente em janeiro de 2010. No entanto, e por mérito dos membros da 4ª Brigada Aérea e de Patrulha de Resgate e Auxílio de Montanha da Polícia de Mendoza, o símbolo cristão pôde novamente ser recolocado no topo do Aconcágua, desde o dia 22 de dezembro passado.

A “missão” dos militares com a cruz até o cume da montanha, a 6.692 metros de altura, foi feito em 13 dias – do dia 9 ao dia 22 de dezembro – mas somente agora o fato foi informado. O lema da brigada argentina – “Mais alto, mais rápido, mais longe” – não deixou de ser um incentivo à equipe, que contou ainda com o apoio de alpinistas voluntários que iam assomando ao grupo.

“Durante a subida, fomos passando a cruz entre os integrantes da equipe e com os estrangeiros e pessoas que nos seguiram. Para nós, isso reflete o espírito de participação que apoiou este registro histórico”, afirmou o major Marcelo Sánchez.

A cruz foi batizada como Cruz do Bicentenário. “Quisemos chamá-la “Cruz do Bicentenário” para festejar os 200 anos da Pátria a nossa maneira”, explicou o suboficial ajudante Daniel Estévez, um experiente guia de montanha e integrante da expedição.

A cruz é também um “cofre-cápsula do tempo”, que deverá ser aberto daqui a 100 anos. Feita com liga de metais provenientes de restos de aviões, mede 90 cm de altura por 70cm de largura, e guarda, em seu interior, moedas, uma placa recordatória e uma carta de Dom José María Aranciba, bispo de Mendoza. Durante o percurso foram sendo introduzidas também cartas, fotos e artigos pessoais de diversas pessoas. “Havia muita gente que não iria chegar até o cume, mas esta foi uma maneira de fazê-lo”, afirmou o suboficial Daniel Estévez.

A cruz tem agora uma base de cimento, para evitar que os temporais do Aconcágua a desalojem.

Com informações da Agência de Notícias Católicas Argentina – AICA.

 

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