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Fraternidade dos Missionários de São Carlos Borromeu faz 25 anos e é recebida pelo Papa

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São Carlos Borromeu, inspirador da comunidade missionária

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 14-02-2011, Gaudium Press) O valor da vida comum foi o tema do discurso do Santo Padre aos membros da Fraternidade Sacerdotal dos Missionários de São Carlos Borromeu, que completa 25 anos. “Se não se entra no diálogo eterno – ressaltou o Santo Padre – que o Filho mantém com o Espírito Santo, nenhuma vida autêntica comum é possível. É preciso estar com Jesus para poder estar com os outros” . É esse o coração da missão.” O Papa recebeu na manhã de sábado na Sala Clementina do Palácio Apostólico os participantes da Assembleia Geral da Fraternidade.

“A vida comum – explicou o Papa – é de fato expressão do dom de Cristo que é a Igreja, e é prefigurada na comunidade apostólica, que deu origem aos presbíteros. Nenhum sacerdote de fato administra alguma coisa que é sua, mas participa com outros irmãos de um dom sacramental que vem diretamente de Jesus”. Porque a vida comum no sacerdócio não é “uma estratégia” para responder à carência de vocações, e nem “uma forma de ajuda diante da solidão e da fraqueza do homem”, mas o “mergulhar na realidade da comunhão”, explicou.

Segundo o Santo Padre, a vida comum compreende a contínua conversão, descobrir a beleza do caminho comum e também “a alegria da humildade, da penitência e da conversão”.

Bento XVI falou também sobre a natureza da vocação sacerdotal. É “uma vocação belíssima e singular”, que não é para “si próprio”, mas “em função do nascimento e da vida da Igreja”. Além disso, como toda a Igreja, “também o sacerdócio necessita renovar-se continuamente, encontrando na vida de Jesus as formas mais essenciais do próprio ser”, disse o Papa, apontando como alguns elementos “irrenunciáveis”, para a vocação, uma educação profunda à meditação e à oração e o estudo da Teologia.

Missionários de São Borromeu

A Fraternidade Sacerdotal dos Missionários de São Carlos Borromeu nasceu em 1985 pela iniciativa de Mons. Massimo Camisasca, dentro do movimento católico leigo “Comunhão e Libertação”, caracterizada pelo objetivo duplo da vida comum e da missão.

O s missionários estão presentes atualmente em 20 países do mundo, em quatro continentes. Na América Latina estão presentes no Brasil, mais precisamente em São Paulo, no Paraguai, em Assunção, e no Chile, em Santiago.

 

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