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Bolivianos comemoram a Festa de Alasita

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Miniaturas de carro e casa simbolizam o desejo de obter esses artigos durante o ano/ Foto: Ministério da Cultura

La Paz (Quarta-feira, 26-01-2011, Gaudium Press) Durante anos, centenas de bolivianos têm celebrado, no dia 24 de janeiro, a tradicional Festa de Alasita. Em 2011 não foi diferente. A comemoração, que tem seu epicentro na capital do país, La Paz, é mostra de um importante sincretismo cultural dos cidadãos.

Na festa, a população adquire representações em miniatura de carros, casas, dinheiro, títulos, utensílios e alimentos, entre muitos outros, que representam o desejo, os sonhos e as esperanças de que elas (as representações) se tornem realidade na vida de de quem as compram no transcurso do ano.

Com diversas miniaturas em mãos, os bolivianos seguem até as diferentes paróquias da região, ao meio dia, com o propósito de receber uma benção especial e ofertar seus desejos e esperanças aos pés da imagem de Nossa Senhora da Paz, disposta no altar maior, não apenas pela ocasião da festa de Alasita, mas também porque na mesma data a Igreja Católica boliviana celebra a Festa de Nossa Senhora da Paz.

Sobre a Festa de Alasita, o secretário executivo da Área de Evangelização da Conferência Episcopal Boliviana (CEB), Jenaro Mercado, afirmou que a Igreja se soma à expressão cultural do povo. “As expressões culturais da nossa região têm um valor perante Deus, e o Evangelho também toma espaço neste momento tão importante da vida das pessoas. O Evangelho não destrói, mas transforma e complementa a beleza cultural que esta tradição contém”, destacou.

Com o intuito de divulgar a festa deste ano, o secretário executivo informou que a Igreja do país publicou uma folha dominical, dividida em três partes. A primeira, conforme ele, é a explicação do Reino de Deus, que relata aos fiéis que a fé possui também uma dimensão externa e social, comunitária e participativa. “A segunda trata-se de um esquema de benção, onde Deus é reconhecido como autor de toda a criação. E a terceira é dedicada a Maria, testemunha da paz, porque essa tradição se inscreve sob a invocação de Maria da Paz”, concluiu.

Com informação do Sistema de Informação da Conferência Episcopal Boliviana.

Texto original de Nathali J. Rátiva M.

 

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