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Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro visitará cidades de Santa Catarina

Curitiba (Sexta-Feira, 19-11-2010, Gaudium Press) Os missionários redentoristas do Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, da arquidiocese de Curitiba, no Paraná, promoverão mais uma peregrinação do ícone de sua padroeira. Nos próximos dias 20 e 21 de novembro o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro visitará as cidades de Florianópolis e Antônio Carlos, no estado de Santa Catarina, numa expressão de fé, de esperança e de paz.

De acordo com o Padre Celso Vieira da Cruz, Reitor do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, um grupo de peregrinos deslocarão a imagem do Santuário para outras cidades e estados levando o ícone e junto com ele a mensagem de amor da Mãe. Ele explica que o objetivo da visita é tornar o Santuário ainda mais conhecido e divulgar a devoção à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, sendo que todas as paróquias visitadas durante o período de um ano vão em romaria ao Santuário na festa em louvor à Virgem, que acontece no mês de junho.

A peregrinação chegará à cidade de Antônio Carlos no dia 20, às 19h, quando será realizada a celebração eucarística na paróquia Sagrado Coração de Jesus. Já em Florianópolis a visita acontecerá no dia 21, na celebração eucarística das 11h45, na Paróquia Agronômica. O destaque da visita será o momento de entronização da imagem na Igreja e a homilia na qual o missionário redentorista falará sobre o significado do ícone e sua teologia. “É importante explicar que o ícone ficará aos cuidados da paróquia visitada até junho, quando em caravana a paróquia vai visitar o Santuário em Curitiba”, ressaltou o religioso.

Sobre o surgimento da ideia da peregrinação, Padre Celso lembra que a iniciativa nasceu da reflexão dos missionários redentoristas e agentes de pastorais do Santuário, e o então reitor da época, Padre Dirson, abraçou a novidade e ao mesmo tempo o desafio de visitar inúmeras paróquias e cidades levando o ícone da padroeira, tornando-a ainda mais conhecida. “Iniciativas como estas despertam outras comunidades locais a inovarem a forma de evangelizar. Esse tipo de abordagem ensina que hoje precisamos ser audaciosos, ensina que a Igreja precisa sair de suas estruturas e ir ao encontro do povo, fazendo com que a nossa religião seja mais atraente”, diz.

O redentorista salienta que a história do ícone de Nossa Senhora é cheia de significados e durante muito tempo pode levar inúmeras pessoas a contemplarem o mistério salvífico do Redentor. Ele diz que no século XIX o papa Pio IX incumbiu os redentoristas de tornarem o ícone conhecido no mundo inteiro. “Hoje, onde tem um redentorista, ali está também a devoção à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A expressão que o Ícone tem dentro da Congregação do Santíssimo Redentor é estendida para toda a Igreja, uma vez que os missionários redentoristas estão espalhados em 77 países e contam com mais de 5.000 religiosos”, conclui.

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Redentoristas foram incumbidos pelo Papa Pio IX de tornar imagem mundialmente conhecida

Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

O fundo do quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é de ouro, simbolizando a glória do paraíso. A Virgem Maria está vestida com uma túnica de cor púrpura, distintivo das virgens no tempo de Nossa Senhora e um manto azul escuro (indicação de sua humanidade) que lhe cobre a cabeça. Os olhos de Maria, grandes, estão voltados sempre para o observador, a fim de ver todas as nossas necessidades. Sua boca é pequena, “para guardar silêncio e evitar as palavras inúteis”. A mão esquerda de Maria sustenta Jesus. A mão direita estendida em direção ao menino representa sua intercessão junto a seu Filho.

Sobre sua cabeça brilha uma estrela de oito raios, representando a estrela que guia as pessoas “no mar da vida até o porto da salvação”. Na altura da cabeça de Nossa Senhora estão abreviadas as palavras “METER THEOU” (Mãe de Deus). O menino Jesus olha para os instrumentos da sua paixão, que lhe são apresentados pelos Arcanjos Miguel e Gabriel. Suas mãos apertam a mão de Maria, como para pedir-lhe proteção. As coroas sobre as cabeças de Mãe e Filho não fazem parte do quadro original, mas foram colocadas em solene cerimônia oficial em 23 de junho de 1867.

 

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