Arcebispo de Maceió lamenta morte de moradores de rua e pede clima de fraternidade e paz
Segundo Dom Antonio, Igreja acompanha o doloroso calvário dos irmãos e irmãs que vivem nas ruas |
Maceió (Sexta-feira, 29-10-2010, Gaudium Press) Em uma nota divulgada em seu site, a arquidiocese de Maceió diz que a morte de 30 moradores de rua no último ano, na capital e na cidade de Arapiraca, “comove o arcebispo” e a todos e que a arquidiocese não pode deixar de “erguer sua voz e denunciar energicamente esta situação”.
“Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (João 10,10), cita o texto, no início da mensagem. Segundo o arcebispo Dom Antonio Muniz Fernandes, é de conhecimento público que 30 moradores de rua foram vítimas da violência e mortos em 2010 – 29 em Alagoas e um na cidade de Arapiraca. Dom Antonio diz que a Igreja se sente ferida com essas notícias, e que é sua missão proteger a dignidade humana, que considera sagrada, “porque procede de Deus, sua Testemunha e Juiz”.
O arcebispo afirma no texto que a Igreja acompanha “este longo e doloroso calvário de nossos irmãos e irmãs que vivem nas ruas” e pede que as autoridades investiguem o caso.
“Essa forma de extermínio que sofrem os povos da rua é uma ofensa à sensibilidade dos que amam este Estado e desejam caminhos de respeito e justiça que conduzam a uma convivência fraterna”, escreve Dom Antonio. “Todo ser humano é filho de Deus”.
Aos fiéis e a população em geral, o arcebispo metropolitano faz um apelo para que se respeite a vida e a integridade física dos moradores de rua e, particularmente, “que os católicos de nossa Arquidiocese e as pessoas de boa vontade contribuam, com suas atitudes, a criar um clima de verdadeira fraternidade e de efetiva justiça”.
“Exortamos todos a defender a vida”, conclui, ao final, Dom Antonio.
Deixe seu comentário