Arquidiocese de Curitiba dá início a novas Oficinas de Oração e Vida

Frei Ignácio Larrañaga, fundador das Oficinas de Oração e Vida nas paróquias de Curitiba

Curitiba (Segunda-Feira, 16-08-2010, Gaudium Press) A arquidiocese de Curitiba, no estado do Paraná, deu início aos novos grupos das Oficinas de Oração e Vida nas paróquias da região, serviço que segundo a própria arquidiocese tem como objetivo principal levar as pessoas a uma maior intimidade com Deus na vida de fé e de oração em profundidade.

São milhares as pessoas que em todo o mundo, anualmente, são beneficiadas com as mensagens e modalidades de oração, através dos grupos de oficinas para Adultos, para Jovens e para Crianças.

Fundado por Frei Ignácio Larrañaga há 25 anos esse serviço dos leigos à Igreja tem levado milhares de pessoas a uma intimidade com Deus, “transformando suas vidas através da oração”, é o que afirma a coordenadora das oficinas de oração e vida do Paraná, Vanda Maria Hansen. Ela explica que o método de oração é fundamentalmente baseado na bíblia, e que consiste em: “fazer silêncio exterior e interior; reservar um tempo do dia para orar; estar atento à ação de Deus em todos os acontecimentos do dia; meditar diariamente e viver a Palavra; abandonar-se nas mãos do Pai, fazendo sua vontade; abrir o coração a Deus, assumindo os fracassos, temores, limitações, rancores, para que ele cure essas feridas”.

“Apontado o caminho e fornecidos os instrumentos, a vivência espiritual experimentada nas oficinas ajuda os participantes a conquistarem uma íntima relação com Deus”, salienta Sandra.

As oficinas, segundo a coordenadora, são realizadas no decorrer de 15 encontros, um encontro por semana, com duração de duas horas. As atividades são dirigidas por guias, cuja missão consiste em colocar em prática o espírito e os conteúdos do manual. Á frente dos guias há uma coordenação local que tem como função autorizar, organizar e controlar a marcha das oficinas. Neste ano, as oficinas serão realizadas em aproximadamente 25 paróquias da arquidiocese, além de serem realizadas também em escolas, instituições religiosas e sociais e residências particulares.

Este serviço foi reconhecido no ano de 1997 pela Santa Sé, e aprovado em 2002. Na data da aprovação pontifícia, o Cardeal James Francis Stafford, então presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, disse que as Oficinas de Oração e Vida eram a Nova Evangelização, pois “ensinam o homem moderno a voltar para o conhecimento de si, estabelecer o contato com Deus Criador e restabelecer o silêncio profundo do ser”.

O Papa Bento XVI abordou diversas vezes a importância de “ensinar o povo a orar”. E de acordo com a coordenadora é isso que as Oficinas de Oração e Vida fazem.