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“A certeza do Evangelho é um estímulo para melhorar a própria vida”, pregou o Papa no Ângelus

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Fé, esperança e a confiança em Deus, são as questões mais importantes para os cristãos, segundo o Papa

Castel Gandolfo (Segunda-feira, 09-08-2010, Gaudium Press) Ao comentar o Evangelho do dia no Ângelus deste domingo, Bento XVI continuou a reflexão “sobre o valor da pessoa aos olhos de Deus e sobre a inutilidade das preocupações terrenas” à luz da esperança cristã. Como no ano passado, o Papa lembrou os santos celebrados nestes dias pelo calendário litúrgico, São Domingos de Gusmão e Santa Clara de Assis; o santo mártir diácono Lourenço, Santa Teresa Benedita da Cruz e São Maximiliano Maria Kolbe.

É o quarto domingo consecutivo que Bento XVI se encontra com os fiéis na sua residência de verão de Castel Gandolfo para a cerimônia dominical do Ângelus. Em uma tranquila atmosfera, o Santo Padre recordou as questões mais importantes para a vida dos cristãos: a fé, a esperança e a confiança em Deus.

Segundo o Papa, o Evangelho dá aos fiéis a certeza da “nova vida”. Por isto as forças devem ser concentradas na eternidade, e não em coisas terrenas. Não é um incentivo ao desempenho, mas à certeza, porque o Evangelho não é uma comunicação de coisas que se podem saber, mas sim “uma comunicação que produz acontecimentos e muda a vida”.

“Vendam os seus bens e dêem o dinheiro em esmola. Façam bolsas que não envelhecem, um tesouro que não perde o seu valor no céu: lá o ladrão não chega, nem a traça o corrói”, afirmou Bento XVI.

O Papa também falou sobre os santos que a Igreja celebra nestes dias. Neste domingo, a Igreja recordou São Domingos de Gusmão, fundador da Ordem Dominicana, que desempenhou a missão de educar a sociedade sobre a verdade de fé. O Papa lembrou também que no próximo dia 10 a Igreja celebra o santo diácono Lourenço, mártir do III século, e no dia 11, Santa Clara de Assis, que funda a Ordem das Clarissas em continuidade à obra franciscana.

Ainda nesta semana são celebradas duas figuras de santos mártires do século XX, do período da Segunda Guerra Mundial: Santa Teresa Benedita da Cruz e São Maximiliano Maria Kolbe. Edith Stein foi uma filósofa alemã judia, nascida em Breslaru (hoje Wroclaw na Polônia). Graças à tradução de São Tomás de Aquino, se converteu ao catolicismo e tornou-se a santa carmelitana. São Maximiliano Maria Kolbe foi um sacerdote polonês franciscano, fundador da Milícia de Maria Imaculada.

Ambos foram mortos no campo de concentração de Auschwitz. “Ambos viveram o tempo obscuro da II Guerra Mundial sem perder de vista a esperança, o Deus da vida e do amor”, frisou o Papa.

 

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