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“A oração expressa nossa amizade com Deus”, diz o Papa no Ângelus

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Para Bento XVI, o Pai Nosso traz unidade e pertencimento para o católico com relação à Igreja

Castel Gandolfo (Segunda-feira, 26-07-2010, Gaudium Press) O Papa Bento XVI, em seu encontro dominical de ontem com os fiéis para a recitação do Ângelus, em Castel Gandolfo, abordou em sua habitual fala que antecede a recitação mariana o trecho do Evangelho deste domingo, de São Lucas, que tratava da oração e a amizade com Deus.

Segundo Bento XVI, rezar o “Pai Nosso” “não se trata de pedir para satisfazer as próprias vontades”, mas de “manter a amizade com Deus”.

O Papa refletiu especificamente sobre um dos trechos daquela que é considerada mais importante oração para os católicos, ensinada pelo próprio Jesus Cristo: ‘O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas’. Para o Santo Padre, nesta passagem fica claro como a oração acolhe e expressa também as necessidades materiais e espirituais do homem.

Ainda segundo Bento XVI, rezar o Pai Nosso traz unidade e pertencimento para o católico com relação à Igreja. “Todas as vezes que rezamos o Pai-Nosso, a nossa voz se une à da Igreja, porque quem reza nunca está sozinho. E assim, cada fiel deverá buscar e encontrará na oração cristã o próprio caminho, o próprio modo de rezar, e se deixará conduzir pelo Espírito Santo, que o levará, por meio de Cristo, ao Pai “, recordou o pontífice, discursando em mais um dia de um período tranquilo de férias em Castel Gandolfo, em meio a uma atmosfera muito cordial.

Um outro aspecto citado pelo Papa em seu breve discurso foi sobre sermos todos filhos de Deus. Citando a sua obra “Jesus de Nazaré”, em fase de finalização em Castel Gandolfo, Bento XVI observou que “nós não somos ainda de maneira completa filhos de Deus, mas devemos sê-lo e cada vez mais, mediante uma nossa comunhão com Jesus cada vez mais profunda. Ser filho torna-se o equivalente a seguir Cristo”.

No Pátio do Palácio Apostólico havia neste domingo um pequeno grupo de brasileiros da diocese de Blumenau. A eles o Papa dirigiu uma saudação especial: “Saúdo também os peregrinos de língua portuguesa, especialmente o grupo de brasileiros vindos da diocese de Blumenau. Agradecido pela amizade e orações, sobre todos invoco os dons do Espírito Santo para serem verdadeiras testemunhas de Cristo no meio das respectivas famílias e comunidades que de coração abençôo”.

Em Castel Gandolfo, aconteceu ontem também a Festa do Pêssego, uma festa local que se tornou tradição no verão. Pela manhã, na igreja paroquial de São Tomás de Villanova, foi celebrada uma missa com o ritual da benção dos pêssegos, que são levados por crianças vestidas com trajes tradicionais. Na praça central da cidade, a Piazza della Libertà, por todo o dia foram vendidos pêssegos, e inclusive uma delegação esteve com o Santo Padre para lhe levar um cesto com pêssegos.

 

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