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Fonte para as atividades sociais, a educação também é amor pela vida, diz Cardeal Bagnasco

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Para presidente da CEI, é importante manter lanços entre a família e a Igreja

Cidade do Vaticano (Terça-feira, 15-06-2010, Gaudium Press) Educação e amor, indissociáveis. É o que defende o cardeal Angelo Bagnasco. O presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI) participou do 44° Congresso Nacional Italiano da CEI sobre catequistas e educação, em Bolonha, Itália, que acontece com o tema da emergência educativa “Jesus educador da fé”.

“Qualquer ato educativo não pode ter outra fonte senão o amor”, declarou. O card. Bagnasco observou que o “homem de todos os tempos busca a água da vida, busca o bem, a esperança, o sentido das coisas, o significado da própria vida”. Por isto, continua, “a Igreja, escolhendo refletir sobre o dever da educação, não tem outra motivação que o amor pela vida que recebeu de seu Senhor. Educa-se porque se pensa que a vida do outro seja merecedora de atenção, de cuidado, porque se pensa que ela seja preciosa, mais preciosa até mesmo do que a própria”, continua o purpurado no seu “lectio magistralis”.

O primeiro dever de educação é na responsabilidade das famílias, que na época moderna têm “perdido os pontos de referência educativos”. São a catequese e a escola que devem colaborar com a família, “mesmo porque compartilham com ela o amor pela vida”. Hoje nota-se a “exigência de um renovado empenho para o amor que leva à vida das novas gerações”.

O cardeal presidente da CEI observou a importância de manter laços entre a família e a Igreja, mas também o laço entre os pais e seus filhos. A Igreja católica na Itália realiza a década do programa pastoral dedicado ao tema da educação. O cardeal diz que “uma das responsabilidades mais importantes dos adultos – pais, catequistas, o conjunto da sociedade civil – é justamente aquela de transmitir a vida, a cultura, os valores, a fé que recebemos como um presente”.

 

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