Sacerdote brasileiro é o novo vigário-geral dos Orionitas

Padre João Inácio Assis Gomes está na Pequena Obra da Divina Providência desde 1972

Roma (Segunda-feira, 14-06-2010, Gaudium Press) O padre brasileiro João Inácio Assis Gomes foi eleito neste final de semana, em Roma, o novo vigário-geral da Pequena Obra da Divina Providência (Orionitas), que está realizando seu 13º Capítulo Geral na capital italiana. O sacerdote de 51 anos está na ordem religiosa desde 1972.

Natural de Lamim, Minas Gerais, Padre João Inácio recebeu sua ordenação sacerdotal em 1988. Desde então já atuou em diversas funções na Igreja brasileira. De 1990 a 2001, o sacerdote trabalhou como formador no Seminário Menor Dom Carlos Sterpi, em Belo Horizonte, Minas Gerais, e no Instituto Teológico Dom Orione em Cotia, São Paulo. De 2001 até 2004 foi mestre de noviços em Brasília e de 2004 até os dias e hoje foi diretor da Província Nossa Senhora Nossa Senhora de Fátima, sediada na capital federal.

Orionitas
A Pequena Obra da Divina Providência, também conhecida como Congregação de Dom Orione ou simplesmente Orionitas, foi fundada em 1895 pelo sacerdote italiano Luis Orione, que foi beatificado em 2004 pelo Papa João Paulo II.

Grande devoto de Nossa Senhora, o sacerdote italiano difundiu também a devoção mariana pelo mundo, erguendo santuários em honra à Virgem Maria como o de Nossa Senhora da Guarda em Tortona e de Nossa Senhora de Caravaggio, ambos na Itália.

Congregação na atualidade
Atualmente, a congregação desenvolve inúmeras atividades de catequese, trabalhando também na área de saúde e educação. Por isso, apresenta, nos lugares que atua, hospitais e instituições de ensino.

Sua estrutura é composta por 1023 pessoas: três bispos, 728 sacerdotes, 82 irmãos religiosos e oito eremitas, atuando em quase 300 países, entre eles: Espanha, Inglaterra, França, Argentina, Brasil, México, Costa do Marfim e Índia.

No Brasil, a ordem religiosa está presente desde 1914, dividindo-se no território nacional em duas províncias: norte e sul, com o intuito de seguir o sempre crescente números de religiosos.