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Papa diz a autoridades cipriotas que a promoção da verdade moral deve reger a condução política

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Papa e o presidente do Chipre, Demetris Christofias, após reunião privada

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 07-06-2010, Gaudium Press) A cena social e política necessita de pessoas “de clara visão moral e de coragem” e de “uma purificação dos interesses egoístas”. Neste sábado, segundo dia da sua viagem apostólica ao Chipre, o Papa manteve um encontro oficial e de cortesia com o presidente do país e, em seguida, com autoridades civis e o corpo diplomático cipriotas.

A parte estatal da visita a Chipre de Bento XVI teve início com uma conversa particular com o presidente Demetris Christofias. Em seguida, o Papa depôs uma coroa de flores no monumento do falecido arcebispo Makarios, primeiro presidente da República do Chipre.

Em seu discurso, Bento XVI apontou às autoridades civis de Chipre e ao corpo diplomático “uma relação pessoal honesta e aberta” como solução às questões delicadas na sociedade.

O Papa frisou ainda que a perspectiva religiosa mostra que “somos membros de uma única família humana criada por Deus” e que “somos chamados a promover a unidade e a construir um mundo mais justo e fraterno sobre valores duráveis”.

A confiança em cada relação humana, religiosa ou econômica, social e cultural, civil e política, é garantida, segundo o Santo Padre, pela “retidão moral e pelo respeito imparcial dos outros e de seu bem estar”. Por isso, a promoção da verdade moral significa “agir em modo responsável com base no conhecimento dos fatos reais” e em uma visão “objetiva e integral”, recomenda o pontífice.

Bento XVI ressaltou ainda a importância da promoção da verdade moral nas ações políticas e também “no desestruturamento de ideologias políticas” que vão de encontro aos valores cristãos. Bento XVI lembrou que “experiências trágicas no século XX colocaram em evidência a desumanidade consequente da supressão da verdade e da dignidade humana”, e ponderou que alguns “pseudovalores de paz, desenvolvimento e direitos humanos destroem sociedades e nações também hoje”.

“Deve-se fundamentar a lei positiva nos princípios éticos da lei natural”, acrescentou o Papa, antes de concluir seu discurso.

 

 

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