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Bento XVI chega a Chipre como “peregrino e servo de Deus”

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O avião trazendo o Papa chegou ao aeroporto de Paphos, em Chipre, às 14 horas locais

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 05-06-2010, Gaudium Press) Foi como “peregrino e servo dos servos de Deus”, para confirmar os católicos na fé no lugar onde se encontram a Europa, a Ásia e a África, que se definiu o Papa Bento XVI, ao chegar a Chipre nesta manhã para sua 16ª viagem apostólica ao exterior. O Papa permanece na ilha mediterrânea até domingo.

O avião trazendo o Papa chegou ao aeroporto internacional de Paphos vindo de Roma às 14 horas locais, horário previsto no programa.

Essa é a primeira vez que um pontífice visita a ilha mediterrânea. A viagem é motivada principalmente pela edição do “Instrumentum Laboris”, documento preparatório para o Sínodo sobre o Oriente Médio – que acontecerá no Vaticano no próximo mês de outubro – e que será apresentado no país nos próximos dias.

Encruzilhada de histórias

“Saudações! Que a paz esteja convosco! É um grande prazer para mim estar convosco hoje”, declarou o Papa, em grego, língua oficial do país, logo após desembarcar do avião, ao discursar na cerimônia de boas-vindas preparada pelo governo cipriota no aeroporto de Paphos. Nesse breve discurso, o Papa fez questão de destacar a entrada do Chipre na União Europeia em 2004, ressaltando que isso, segundo ele, vem permitindo que o país comece a “sentir os benefícios das trocas comerciais e políticas com outros países europeus”.

O Papa expressou ainda seus votos aos cipriotas para que se realize “o desejo de viver em harmonia com vossos vizinhos” e que sejam resolvidos quaisquer problemas “ainda partilhados com a comunidade internacional pelo futuro da vossa Ilha”. “O Chipre – definiu Bento XVI – é uma encruzilhada de culturas e religiões, “de histórias gloriosas e ao mesmo tempo antigas”.

Ainda na cerimônia de recepção, o Santo Padre delineou também os motivos religiosos de sua visita, por representar uma homenagem ao santos Paulo e Barnabé, encontro com as comunidades cristãs (ortodoxas e católicas), além da apresentação do “Instrumentum Laboris”.

Na chegada a Chipre, Bento XVI foi recebido pelo presidente da República, Demetris Christofias. O presidente fez uma saudação de boas-vindas a Bento XVI em grego, a qual o Papa acompanhou com tradução. O momento mais marcante da cerimônia foi a benção de uma oliveira pelo Papa, como símbolo do desejo pela paz.

 

 

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